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Sobre o Top Asset e as mudanças na 4.994

Edição 371

O ranking Top Asset, em sua 53ª edição, traz o perfil de 171 gestoras de recursos com um total sob gestão de R$ 7,13 trilhões na data de 30 de junho do ano passado. O valor representa um crescimento de 6,73% sobre o ranking anterior, publicado há seis meses, com dados de 31 de dezembro de 2023, e de 13,27% na comparação de 12 meses, com o ranking de junho de 2023.
Como não poderia ser diferente, analisando o total de sob gestão, o crescimento está concentrado nos fundos de renda fixa, com elevação de 13,21% em 6 meses e de 20,43% em 12 meses. Enquanto isso, os recursos alocados em fundos de ações caíram 4,61% em 6 meses embora tenham subido 8,91% em 12 meses, uma situação mais confortável que os multimercados, que caíram 11,88% em 6 meses e 7,28% em 12 meses. Esses números fazem parte do quadro Raio X dos Investimentos, que publicamos à página 21. No mesmo quadro, mostramos que os recursos de fundos sob a gestão de assets cresceram 10,14% em 6 meses e 19,46% em 12 meses.
Além do ranking Top Asset, essa edição traz uma entrevista ping-pong com o diretor de normas da Previc, Alcinei Cardoso, onde ele detalha as mudanças que a autarquia está propondo em relação à Resolução 4.994, que regula os investimentos da Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC).Além de abrir limites de investimentos para os Fiagros e para os créditos de carbono e de descarbonização, a minuta enviada ao Ministério da Fazenda reduz os limites para FIPs de 15% para 10%.
Ele classifica como “fake-news†as versões publicadas na grande imprensa dizendo que as mudanças na 4.994 visam trazer investimentos das EFPCs para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo Federal.