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O ano começou mal, e daí? _ Everaldo França e Flávio Bacellar

Everaldo França e Flávio Bacellar são consultores e sócios da PPS – Portfólio e Performance
Everaldo França e Flávio Bacellar são consultores e sócios da PPS – Portfólio e Performance

Edição 364

O ano começou difícil para os mercados, o que obviamente impactou negativamente as carteiras das EFPC. Isso deve nos preocupar? Até que ponto?
Em primeiro lugar, vamos nos lembrar da tirania do calendário. A precificação dos ativos não obedece às datas estabelecidas arbitrariamente para contar o giro da Terra ao redor do Sol, ou pelo menos não deveria, porque às vezes, em mercados pequenos, coisas estranhas acontecem.
O ano de 2023 foi o ano da paciência. Os resultados, nas carteiras de ações, só

O novo mercado de ativos incentivados _ Rafael Ohmachi

Rafael Ohmachi, gestor de fundos da RB Asset
Rafael Ohmachi, gestor de fundos da RB Asset

Edição 364

No início de fevereiro de 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) publicou as Resoluções nº 5.118 e 5.119, trazendo mudanças significativas para o mercado de renda fixa, especialmente no segmento dos ativos incentivados. Essas alterações afetam diretamente na elegibilidade dos lastros utilizados para emissão desses títulos, e seus prazos de vencimentos, o que resultará potencialmente na redução da oferta dessas classes de ativos de investimentos.
Adicionalmente à mudança trazida pela resolução

Poupança de longo prazo é chave para o crescimento Ricardo Pena

Ricardo Pena, diretor-superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)
Ricardo Pena, diretor-superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)

Edição 363

A formação de uma poupança nacional, sólida e robusta, é um dos grandes desafios ao crescimento de um país. É fundamental para as empresas, para as famílias e, especialmente, para fomentar os investimentos de que o país necessita para alcançar a sustentabilidade de um desenvolvimento econômico e social. No entanto, o fortalecimento dessa poupança não ocorre de forma natural. Depende de um olhar ativo da política financeira e econômica sobre os entraves, visando desobstruir os caminhos e abrir avenidas segu

É preciso avançar numa reforma previdenciária estruturante Jarbas Antonio de Biagi

Jarbas Antonio de Biagi, diretor-Presidente da Abrapp
Jarbas Antonio de Biagi, diretor-Presidente da Abrapp

Edição 363

Para um Brasil que poupa reconhecidamente pouco, insuficientemente qualquer que seja a métrica utilizada ou o objetivo para o qual se deseja direcionar os recursos, a poupança acumulada pela previdência complementar fechada parece um sonho. Mas na prática, se adequadamente fomentada, com certeza tem potencial para muito mais do que isso, ou seja, converter-se em um desejo concretizável, bastando ver a bem-sucedida experiência existente, especialmente sucesso observado nos países vinculados a OCDE.
Ond

Fomento é importante, mas estabilidade e equilíbrio precedem Herbert de Souza Andrade

Herbert de Souza Andrade, presidente da Apep – Associação dos Fundos de Pensão e Patrocinadores do Setor Privado.
Herbert de Souza Andrade, presidente da Apep – Associação dos Fundos de Pensão e Patrocinadores do Setor Privado.

Edição 363

Palavras têm força e significado. Esta é uma premissa válida para tudo na vida, da escolha do nome de uma pessoa ao registro de um produto ou da marca de uma empresa. Também para retratar a sua aderência algum segmento econômico. Por exemplo, ao nos referirmos à saúde, lembramos de prevenção; à indústria em inovação; ao agronegócio em produtividade, e assim por diante.
Nessa linha, para o setor da previdência complementar fechada, o mais adequado, a meu ver, seriam estabilidade e equilíbrio. Contudo,

Profissionalização das EFPCs ainda é baixa, frente aos desafios Walter Mendes

Walter Mendes, presidente da Fundação Vivest
Walter Mendes, presidente da Fundação Vivest

Edição 363

As entidades fechadas de previdência complementar no Brasil vêm sofrendo mudanças, fruto das tendências de mercado e desafios a serem enfrentados. Em relação às tendências do mercado, podemos citar:

Transformação Digital - a incorporação de ferramentas tecnológicas, tais como sistemas mais atualizados, robôs e inteligência artificial, tornou-se essencial para incrementar a eficiência e segurança dos processos, a mitigação de erros e aumento da transparência, no sentido de aperfeiço

EFPCs devem usar IA em suas decisões de investimentos Ricardo Pontes

Ricardo Pontes, presidente da Funcef
Ricardo Pontes, presidente da Funcef

Edição 363

A evolução das inovações tecnológicas, de maneira exponencial, impõe mudanças de paradigmas de forma sistêmica, a exemplo do uso de aplicativos de Inteligência Artificial (IA), com suas múltiplas possibilidades de atuação, inclusive como apoio na gestão dos ativos. Nesse sentido, acreditamos que a adoção dessas tecnologias revolucionárias em nosso segmento de atuação, Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), tornarão-nos mais eficientes e assertivos na gestão, em especial dos investimentos.

Mais risco nas carteiras exige maior comunicação com participantes Marcel Juviniano Barros

Marcel Juviniano Barros, presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários da Autogestão em Saúde (Anapar)
Marcel Juviniano Barros, presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários da Autogestão em Saúde (Anapar)

Edição 363

Nos últimos anos, os gestores de fundos de pensão verteram a quase totalidade da poupança dos participantes para papéis de renda fixa do Tesouro Nacional. A opção é lógica e faz sentido, afinal as taxas de juros ainda estão atrativas para esses papéis e, na maioria das entidades, superam a meta atuarial dos planos BD e o índice de referência dos planos CD. Ou seja, menos riscos e certeza de rentabilidade no longo prazo, mesmo com os problemas causados pela obrigatoriedade de marcação desses ativos a mercad

Eleições deste ano são o maior desafio colocado aos RPPS João Figueiredo

João Figueiredo, presidente da Abipem – Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais
João Figueiredo, presidente da Abipem – Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais

Edição 363

Em ano eleitoral municipal há enorme preocupação dos gestores dos RPPS em todo Brasil, ante o palanque que pode ser montado em relação a gestão dos sistemas previdenciários municipais, suas fragilidades e suas conquistas.
Neste ano de 2024 não será diferente, mas a discussão vem apimentada por temas não superados em anos anteriores, bem como novas pautas trazidas recentemente ao cenário das administrações municipais, especialmente a discussão sobre o custeio do regime próprio e a redução de contribuiç

Mudanças regulatórias ampliaram poder do investidor Carlos André

Carlos André, presidente da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais)
Carlos André, presidente da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais)

Edição 363

Mesmo antes de 2024 chegar, já sabíamos que seria um ano de muito trabalho. É agora que começaremos a perceber os efeitos de duas importantes regras que entraram em vigor no ano passado, as resoluções CVM 160, de ofertas públicas, e a 175, de fundos de investimento. Mais importante que todos os benefícios esperados para o mercado, o que se espera a partir de todas essas mudanças regulatórias é que o grande beneficiário seja o investidor.
No conjunto, o investidor passa a contar com uma gama maior de