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Captação líquida dos VGBLs recua 84% em outubro

A captação líquida dos planos VGBL apresentou recuo de 84,01%, para R$ 630 milhões, entre setembro e outubro, revela a nova versão da Síntese Mensal, da Superintendência de Seguros Privados (Susep). De acordo com o levantamento, no penúltimo mês, as contribuições para essa modalidade de planos caíram 18,57%, para R$ 8,11 bilhões, e os resgates apresentaram crescimento de 24,29%, atingindo a marca de R$ 7,47 bilhões. Nos dez primeiros meses do ano, a captação líquida dos VGBLs somou R$ 29,98 bilhões, 29,65% a menos do que em igual intervalo de 2019.
Os demais produtos previdenciários oferecidos por bancos e seguradoras também contabilizaram quedas, embora em escala menor. Os planos PGBL e de previdência tradicional registraram em outubro receitas líquidas de R$ 200 milhões, 13,04% abaixo do mês anterior. Entre janeiro e outubro, o faturamento líquido do segmento somou R$ 1,49 bilhão, 26,60% aquém do montante apurado no mesmo período de 2019.

Brasilprev cresce 7,27% no primeiro semestre e já soma R$ 300 bilhões sob gestão

A Brasilprev, braço de seguros, capitalização e previdência aberta do Banco do Brasil, fechou o primeiro semestre do ano com crescimento de 7,27%, para R$ 294,9 bilhões, no volume de ativos sob gestão. Com uma carteira de cerca de 2 milhões de clientes, a empresa registrou no período um lucro líquido de R$ 443,9 milhões e uma arrecadação previdenciária de R$ 17 bilhões, inferiores em 32,90% e 10,05%, respectivamente, aos montantes apurados na primeira metade de 2019. Frutos da crise gerada pela pandemia da Covid-19, essas quedas foram compensadas por um movimento de recuperação que teve início em maio e segue em andamento. "Julho se consolidou como o período com o melhor resultado do ano, com a antecipação da conquista dos R$ 300 bilhões em ativos sob gestão”, destaca o presidente Marcio Hamilton.

Susep reformula ferramenta de consulta a fundos previdenciários

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) reformulou sua ferramenta de consulta de desempenho de fundos de investimento previdenciários. Inserida no site da superintendência, a ferramenta ganhou um novo layout, tornou-se mais intuitiva para utilização por parte dos participantes e passou a oferecer atualização mensal dos dados dos fundos.

A ferramenta permite a classificação dos fundos por seguradora/entidade, considerando a performance ajustada ao risco. Os resultados seguem a classificação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e estão segregados por períodos de observação de 12, 18 ou 24 meses.

Previdência aberta cresce 40,4% e soma R$ 55,5 bilhões em 2019

Impulsionadas pelas discussões em torno da reforma da Previdência, a captação líquida no segmento da previdência aberta totalizou R$ 55,5 bilhões em 2019, o que representa uma expansão de 40,4% na comparação com o ano anterior, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).

De acordo com os dados da Federação, as reservas acumuladas pelos participantes do sistema chegaram a R$ 946,8 bilhões. A indústria fechou 2019 com 13,5 milhões de participantes, sendo 10,2 milhões inscritos em planos individuais e 3,2 milhões em planos coletivos. Em 2018, eram 13,1 milhões. O balanço da FenaPrevi aponta ainda que 88,1% dos prêmios e contribuições foram direcionados para planos individuais. Os planos coletivos absorveram 10,4% dos aportes e 1,5% dos recursos foram direcionados para planos para menores.

Os planos VGBL fecharam 2019 respondendo por 90,8% dos novos depósitos. Os planos PGBL responderam por 8,5% das contribuições registradas no ano. E 0,7% dos novos depósitos foram direcionados para os planos tradicionais, não mais comercializados pelas seguradoras e entidades de previdência complementar aberta.

A queda dos juros continuou mudando a configuração da alocação de recursos dos planos de previdência em 2019. Em busca de melhor remuneração, os participantes seguem se deslocando para fundos multimercado, que fecharam o ano respondendo por 13% das aplicações. O índice era de 9,8%, em 2018, e de 7,3%, em 2017.

"Um fator importante para o crescimento de nossas reservas foi o aumento das opções no portifólio do mercado de previdência. Com a queda da taxa de juros, ampliamos a oferta de fundos multimercado, o que foi decisivo para fortalecer a atratividade dos planos de previdência”, afirma Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi, em nota.

Brasilprev anuncia novo presidente

Marcio Hamilton Ferreira, de 48 anos, prepara-se para assumir, neste mês, a presidência da Brasilprev Seguros e Previdência, braço de seguros, capitalização e previdência privada do Banco do Brasil (BB), que tem como sócia no empreendimento a gigante estado-unidense Principal. Funcionário de carreira da instituição financeira federal há 33 anos, Ferreira, que acaba de deixar o cargo de vice-presidente de negócios de atacado do BB, substitui Walter Malieni no comando da Brasilprev. 

Graduado em administração de empresas pela Faculdade de Administração de Brasília e com MBA na Fundação Getúlio Vargas em formação geral para executivos, Ferreira atuou como diretor executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e presidiu, em 2015, a BB DTVM. No Banco do Brasil, entre outros cargos, foi vice-presidente de controles Internos e gestão de riscos, em 2017, diretor de crédito e de finanças e superintendente comercial para a região Sudeste.

Previdência aberta tem captação líquida de R$ 6,4 bilhões em julho

A captação líquida da previdência privada complementar aberta, representada pela diferença entre os novos depósitos e os resgates, foi de R$ 6,4 bilhões em julho, com expansão de 168,2% frente a igual mês do ano anterior. No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, a captação líquida soma R$ 26,8 bilhões, volume 38,4% maior que o verificado em igual intervalo do ano anterior.

De acordo com a FenaPrevi, entidade que representa 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país, o número de brasileiros com planos de previdência somava 13,2 milhões em julho e as reservas alcançavam a marca de R$ 898,7 bilhões no mês, volume 12,9% superior ao registrado em julho de 2018.

Segundo o presidente da FenaPrevi, Jorge Nasser, “já haviam os identificado uma forte retomada das contribuições no primeiro semestre deste ano e os dados de julho confirmam que os indivíduos estão ampliando suas contribuições em planos de previdência para garantir renda complementar na aposentadoria”.

Os planos VGBL lideraram os novos depósitos, com 93% dos aportes realizados no mês de julho. Já os planos PGBL responderam por 6% dos novos ingressos no mês, enquanto o 1% restante foi direcionado para planos tradicionais, não mais comercializados pelas seguradoras.

Dos novos depósitos, 90% foram feitos em planos individuais, contra 9% em planos coletivos (oferecidos por empresas a seus funcionários) e 1% em planos tradicionais.

Reservas dos planos de previdência aberta crecem 11% em um ano

Os planos de previdência privada aberta fecharam o mês de maio com R$ 873,1 bilhões em reservas, volume 11,0% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. As informações são da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que representa as seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país.

De janeiro a maio, as contribuições somaram R$ 45,7 bilhões, resultado 3,7% superior aos cinco primeiros meses de 2018, quando totalizaram R$ 44,0 bilhões. A captação líquida seguiu com saldo positivo de R$ 15,5 bilhões.

A modalidade individual respondeu por R$ 40,1 bilhões das novas contribuições, os planos para menores por R$ 740 milhões, e os planos coletivos registram R$ 4,8 bilhões em novas contribuições. Em relação às famílias de produtos, o VGBL recebeu R$ 41,6 bilhões e o PGBL R$ 3,7 bilhões dos aportes. Já nos planos tradicionais, as contribuições foram de R$ 300 milhões.

Os dados da federação mostram que de janeiro a maio foram contabilizados 13,2 milhões de pessoas com planos de previdência, sendo 10,1 milhões de participantes com planos individuais e 3,1 milhões com planos coletivos (oferecidos por empresas em forma de benefícios aos colaboradores, além de planos contratados por sindicatos e associações de classes para adesão de seus associados).

Segundo a FenaPrevi, os participantes estão preferindo os fundos multimercados. Até maio deste ano, 11,6% dos recursos foram alocados nesta modalidade.  O índice era de 10,2% em 2018; de 8,1% em 2017; e de 5,7% em 2016. “A trajetória de juros baixos tem exercido forte influência na estratégia de alocação das reservas dos planos de previdência privada pelos participantes, que estão buscando fundos de maior risco e rentabilidade”, avalia Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi.

Susep passa a divulgar desempenho dos fundos previdenciários

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) começou a divulgar nesta semana uma listagem com o desempenho dos fundos de investimento previdenciários. A ferramenta, que teve a sua metodologia debatida com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), traz a classificação todos os produtos do gênero disponíveis no mercado, considerando a performance ajustada ao risco em períodos de 12, 18 e 24 meses.

A Susep acredita que, dessa forma, o consumidor terá mais transparência na avaliação final, considerando não apenas a rentabilidade do fundo, mas também as taxas de juros e biométrica. Com a iniciativa, o órgão espera ampliar a concorrência no mercado previdenciário e, consequentemente, reduzir taxas e custos. 

A listagem, que terá divulgação quadrimestral, pode ser conferida em: www.susep.gov.br/menu/servicos-ao-cidadao/performance-de-fundos-previdenciarios/view.

 

Solange Vieira toma posse na Susep e defende menor participação do Estado no setor

Solange Vieira defendeu, durante a cerimônia da sua posse como titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), uma maior participação de seguros, previdência complementar aberta e capitalização no PIB brasileiro. "Nosso índice de penetração, dado pela relação prêmio/PIB, nos coloca em relação inferior à África do Sul e ao Chile. E quando comparado com o grupo de países em desenvolvimento, estamos na 14ª posição", afirmou.
Ela também questionoi a participação do Estado como protagonista do setor de seguros. "Por que no resseguro ainda temos uma empresa na qual o governo tem golden share e participação de 11,7%? Por que nossa maior seguradora é o Estado, com seguro de crédito à exportação, seguros rurais, de acidente de trabalho, auxílio-doença, dentre outros seguros?", indagou, afirmando que é necessário reduzir a participação do Estado. "Precisamos de mais Brasil e menos Brasília."
Solange disse ainda que acredita no trabalho conjunto do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Susep para o aprimoramento do mercado de capitais. Outro ponto realçado por ela foi a tecnologia como ferramenta para eficiência financeira e operacional. "Temos uma revolução em curso. As insurtechs aparecem como uma nova forma de fazer e comercializar seguros. Precisamos acelerar a velocidade de novos produtos no mercado", observou.

Pesquisa CNDL/BC aponta que seis em cada dez brasileiros não se preparam para aposentadoria

Mais da metade dos brasileiros, mais precisamente 59%, admite não se preparar para a aposentadoria, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central (BC). Entre os que não fazem qualquer tipo de plano financeiro para a aposentadoria, 36% alegam não sobrar dinheiro no orçamento, e 18% atribuem a ausência de um plano ao fato de estarem desempregados. Para 17%, não vale a pena guardar o pouco dinheiro que sobra no fim do mês.
Entre os 41% das pessoas que tomam ações concretas para essa fase da vida - percentual que chega a 55% nas classes A e B -, 42% se preparam por meio de aplicações financeiras.

Do total de entrevistados, 35% afirmam que apenas os recursos do INSS servirão de renda, enquanto 16% dizem que ficarão dependentes de terceiros, como cônjuges, filhos ou outras pessoas da família. Já 37% dos pesquisados disseram que, ao se aposentar, pretendem continuar ativos no mercado de trabalho.