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Ainda é cedo para estatizar

Edição 202

Thomas Trebat fala sobre a crise nos EUA

Uma intervenção mais direta do governo norte-americano no setor bancário dos Estados Unidos pode ser um remédio amargo que o país deverá engolir para domar a crise. Apesar de admitir que isso pode ser necessário em um segundo momento, Thomas Trebat, diretor executivo do Instituto de Estudos Latino-americanos e do Centro de Estudos sobre o Brasil da Universidade de Columbia, EUA,

A crise de fora para dentro

Edição 201

Jouji Kawassaki, da Lafis Análises Setoriais e Informações do Mercado Financeiro

Profundo conhecedor da realidade das instituições financeiras globalizadas, que representam metade da sua carteira de clientes da área de investimentos, o presidente da Lafis Análises Setoriais e Informações do Mercado Financeiro, Jouji Kawassaki, acha que a crise vai mudar o desenho do mercado financeiro nos próximos anos. A estatização do sistema bancário, por exemplo, é uma realidade que não pode mais ser ignor

É melhor cortar impostos

Edição 200

John Welch, economista global do Itaú

Depois de ter passado por bancos americanos que desapareceram com a crise financeira – como Bear Stearns e Lehman Brothers –, o executivo John Welch foi contratado pelo Itaú como novo economista global da instituição financeira, inserindo-se na nova estratégia de internacionalização do banco. Entre as projeções do economista, está uma leve recuperação das economias americana e brasileira no segundo semestre de 2009. Ele afirma que o

Questão de sobrevivência

Edição 199

Pedro Mader Meloni, principal advisor do IFC

É indiscutível que a sustentabilidade já se tornou um novo parâmetro para que clientes, fornecedores, investidores e o mercado em geral avaliem as companhias, principalmente aquelas de capital aberto. Mas é preciso saber que esse conceito tem um peso muito maior no longo prazo e na própria viabilidade dos negócios das empresas no futuro do que no sobe-e-desce de suas ações no mundo das bolsas de valores.
Um exemplo: apesar de ter causado um certo r

Todos devem ser cobertos

Edição 198

Vinícius Carvalho Pinheiro, da OIT

Após as ondas de privatizações da previdência social nas décadas de 1980 e 1990 em diversos países da América Latina, percebe-se hoje na região uma tendência de retorno ao modelo de repartição simples estatal adotado no Brasil. Argentina e Chile, por exemplo, decidiram ampliar o papel do Estado no pagamento das aposentadorias dos trabalhadores. Segundo Vinícius Carvalho Pinheiro, especialista em proteção social da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a ten

“Nosso risco melhorou”

Edição 197

Paulo Valle, secretário adjunto do Tesouro Nacional

Além de estar mais forte para enfrentar a crise, o Brasil será um dos países que vai se recuperar mais rápido dela. Paulo Valle, secretário-adjunto do Tesouro Nacional, credita essa condição especial aos fundamentos da economia brasileira e ao pragmatismo do governo na hora de tomar medidas para prover liquidez ao mercado. Para ele, essas qualidades do País já saltam aos olhos do investidor. "Hoje o Brasil é percebido pelo investidor em geral, inc

A crise além do imaginável

Edição 196

Roberto Teixeira da Costa fala sobre a crise

Em 73 anos de vida, Roberto Teixeira da Costa, o primeiro presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nunca tinha visto uma crise com a dimensão da que vem abalando o mundo recentemente. "Uma coisa parecida foi a crise de 1929, que eu não vivi", afirma. Não por acaso, o sócio-fundador da Prospectiva Consultoria lamenta o fato de tanta turbulência afetar o mercado brasileiro justo no momento em que o País revive a onda de otimismo da época dos "5

A nova cara da Anbid

Edição 195

Marcelo Giufrida indica suas prioridades à frente da Anbid

A discussão em torno do estabelecimento de critérios para a marcação a mercado de ativos está entre as prioridades de Marcelo Giufrida, que acaba de assumir o comando da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). O executivo pretende ainda reforçar o papel da entidade como certificadora de profissionais do mercado e, quem sabe, estender esta sua função para certificar dirigentes de fundos de pensão. Giufrida, que preside a área

Crescimento só começou

Edição 194

Daniel Citron fala sobre o setor imobiliário brasileiro

Com US$ 600 milhões investidos no setor imobiliário brasileiro durante 2007 e metade de 2008, a Tishman é uma das maiores empresas a atuar nesse segmento. Ela tem trazido ao País dinheiro de investidores estrangeiros interessados em repetir no Brasil os mesmos níveis de ganhos registrados em outros países, como o Leste Europeu, que tiveram grandes altas no setor imobiliário em consequência das políticas de estabilidade macroeconômica adotadas.

Do Brasil para o mundo

Edição 193

Jamie Dorrien-Smith defende diversificação de aportes

O Brasil entrou para ficar no radar dos investidores estrangeiros. A obtenção recente do grau de investimento, o crescimento econômico mais robusto nos últimos anos e a alta das commodities no mercado internacional são destacados por Jamie Dorrien-Smith, CEO da Schroders para as Américas, como fatores positivos que fazem do País um "mercado-chave" para a companhia. Além disso, a postura do Banco Central brasileiro, "um dos poucos a tomar medidas