Edição 172

Sérgio Rosa, presidente da Previ, conta porque os fundos recusaram a oferta da Sadia para comprar a Perdigão

Foi a primeira mas não será a última. Pelo menos essa é a sensação de todo o mercado, e dos institucionais em particular, sobre a oferta hostil que a Sadia fez pelo controle das operações da Perdigão. Se pegou de surpresa a todos, imagine o susto que não causou na diretoria do fundo de pensão Previ, o maior proprietário de ações da cobiçada Perdigão.
Distanc

Edição 171

Leonardo Paixão diz que 3.121 poderá ser flexibilizada

Aos 36 anos de idade, colega de turma e adjunto do ex-secretário da Previdência Complementar, Adacir Reis, Leonardo Paixão foi um nome que surgiu naturalmente para ocupar o cargo com a renúncia de Adacir.
Até porque o próprio Adacir havia se empenhado nesse sentido, para garantir que as diretrizes construídas nos últimos anos tivessem uma continuidade assegurada. Formado em direito na Universidade de São Paulo

Edição 170

Luiz Fernando Figueiredo fala do nascimento da Amec, cujo objetivo é defender os interesses dos investidores minoritários

Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Investimentos, uma das maiores administradoras de recursos do País, está tendo que aprender a dividir seu tempo: desde o começo de junho, ele passou a acumular também a função de presidente da Associação dos Investidores do Mercado de Capitais (Amec). A entidade, que acaba de ser fundada por ele e por uma turma

Edição 169

Fabio Bertranou, do Chile: “fundações devem diversificar”

No mês em que a Federação Internacional de Administradoras de Fundos de Pensão (Fiap) realiza no Chile o seminário internacional sobre as perspectivas de investimentos do sistema – com apoio e participação de instituições brasileiras –, a Revista Investidor Institucional conversa, com exclusividade, com o renomado especialista em seguridade social, Fabio Bertranou, que há cinco anos trabalha na Organização Intern

Edição 168

Aoude, do Deutsche: “banco de investimento é prioridade”

A partir de 15 de maio, o Deutsche Bank rejuvenescerá 20 anos. O comando da instituição no Brasil passará das mãos de Roger Karam, 58 anos, para o economista Alexandre Aoude, 38 anos. E o ganho em jovialidade não é só numérico. Aoude realmente esbanja energia. Além de atento à entrevista, concedida com exclusividade na sede do banco, Aoude não perdeu de vista em nenhum momento sobre a mesa o celular e o BlackBerry

Edição 167

Norma Parente, ex-CVM: “A Lei das SAs está adequada”

Aos 60 anos de idade e após 13 anos de Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – de onde saiu em dezembro último –, Norma Jonssen Parente experimenta a sensação de ter mais tempo para curtir os netos e a vista de sua residência para o mar do Leblon, no Rio de Janeiro. Isso, enquanto organiza seus imensos arquivos para escrever um livro sobre sua passagem pela autarquia e, como se não bastasse, enquanto pensa “em algo ma

Edição 166

Entrevista Peter Badura, do WestLB

É preciso coragem para assumir perdas e mudar de direção. E foi o que o WestLB do Brasil fez no último ano. Após verificar que a elevada liquidez no País reduziu brutalmente os ganhos de suas operações tradicionais – como financiamento a empresas, swaps e contratos de câmbio –, o banco resolveu abrir outros caminhos e buscar novos clientes. “Queremos e precisamos fazer mais negócios e pulverizados”, diz o presidente do West- LB do Bras

Edição 165

BNDES fecha ano com R$ 50 bi em empréstimos

Foi quase um sensacionalismo. Essa é a leitura do vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca, sobre o recente episódio de vazamento de um relatório do Banco Central (BC) a respeito de concessões de crédito do banco de fomento – consideradas “frágeis” pela autoridade monetária. Segundo Fiocca, não só a notícia foi tirada de um fragmento de uma correspondência técnica entre as

Edição 164

Paulo Fontoura Valle: “Preocupa a lenta migração para NTN-B”

Presente no 26º Congresso Brasileiro de Fundos de Pensão, ocorrido no mês passado em Porto Alegre, o Tesouro Nacional fez questão de deixar uma mensagem clara para os fundos de pensão: acordem, pois este é o momento de trocar títulos públicos pós-fixados pelos indexados à inflação! Preocupado com a lenta migração dos institucionais para esses papéis, mais especificamente para as Notas do Tesouro Nacional série

Edição 163

Entrevista Nelson Machado: “Vamos recuperar R$ 7 bilhões este ano”

Se existe uma vidraça frágil, bastante apedrejada e que tem exposto uma das fraquezas do governo Lula é a Previdência Social. De um lado, a incapacidade de acabar ou mesmo de conter as fraudes – herança de vários antecessores. Não se consegue criar programas de informática que dificultem a ação de funcionários corruptos ou de pessoas que forjam pensões e aposentadorias e que volta e meia provocam rombos