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Fundos de pensão e PPP: parceria em infraestrutura José Roberto Ferreira Savoia e Fernanda Michalischen

Edição 141

Arealização de investimentos em infra-estrutura no Brasil tem como objetivo estimular o desenvolvimento econômico e corrigir desigualdades sociais do país. Uma vez que o Governo não dispõe dos recursos suficientes para financiar todos os projetos, a solução encontrada baseou-se no estímulo de parcerias entre os setores público e privado.
A experiência internacional demonstra que menos de um terço dos recursos de infraestrutura provêm do setor privado. Para tanto, é necessário que o Governo realiz

Análise de Risco: Tracking Error x VaR Cesar Aragão e Eduarda La Rocque

Edição 140

A Res. CMN 3.121 estabeleceu o “Sistema de Controle da divergência não planejada entre o valor de uma carteira e o valor projetado para essa mesma carteira, no qual deverá ser considerada a taxa mínima atuarial†como metodologia para avaliar os riscos das aplicações de recursos de cada plano de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar. A métrica de risco proposta, “Divergência Não Planejadaâ€, não é um conceito estabelecido, bem definido na literatura sobre o assunto, tal como é o conce

FMI, o último tabu ainda a ser quebrado Alexandre Póvoa

Edição 138

Dia 29 de Agosto de 2002. Exatamente há um ano, no auge da crise de desconfiança do mundo em relação ao Brasil devido ao processo eleitoral, o país consegue mais um acordo de US$ 30 bilhões com o FMI. Três episódios foram surpreendentes naquela ocasião: a adesão ao acordo, mesmo com o ar de reprovação, dos principais candidatos até então de oposição (Lula e Ciro Gomes); a velocidade da negociação frente ao alto volume envolvido; e a fraca reação positiva do mercado após o anúncio. Estaria o Brasi

Governança corporativa e gestão de riscos Alexandre Lowenkron e Eduarda C. de La Roque

Edição 139

O tema Governança Corporativa vem ganhando destaque no debate público e acadêmico tanto no Brasil quanto no resto do Mundo. Os recentes escândalos de corporações norte-americanas como a Enron e a WorldComm reforçaram a percepção de todos quanto a importância de arranjos eficientes de controle empresarial. Entretanto, a história recente também tem registrado inúmeros casos de insucesso onde grandes instituições mundiais perderam bilhões de dólares, em geral associados à falta de controles efetivos dos

A reforma fortalece a previdência complementar Flavio Martins Rodrigues

Edição 137

Encontra-se em acelerado processo de votação o Projeto de Emenda Constitucional nº 40/03 que, fundamentalmente, altera o regime de previdência dos servidores da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
A Emenda nº 20 havia avançado pouco em relação aos servidores públicos, fazendo-se necessárias novas alterações. Veja-se que a dificuldade do custeio dos regimes próprios de previdência não deriva da aposentadoria do funcionário que dedica 30 ou 40 anos de sua vida ao serviço público, contribuindo

Mercado já pontua o recuo do governo Valdimir Caramaschi

Edição 136

O recuo do governo em alguns pontos de seu projeto de Reforma da Previdência do Setor Público parece indicar que o período de “lua de mel†com os mercados pode estar chegando a seu fim. Não tanto pelo teor das alterações em si, já que o impacto fiscal da manutenção da aposentadoria integral para os servidores públicos tende a ser modesto. Cálculos preliminares indicam uma perda entre R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões num prazo de 30 anos em relação à proposta original do governo, o que reduziria a economia de re

Transparência e profissionalismo para os fundos de pensão Fernando Quineche

Edição 135

Recentemente, a Secretaria de Previdência Complementar (SPC), que supervisiona as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), convocou um grupo de trabalho com o objetivo de avaliar e discutir a legislação previdenciária atualmente em vigor e propor mudanças e melhorias ao projeto que está prestes a ser votado pelo Congresso Nacional. Participaram do grupo as sete principais entidades do setor: Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência complementar (Abrapp), Instituto Cultural d

Uma boa opção de investimentos com os Fundos de Recebíveis José Barreto da Silva Netto e Renato Pinheiro Jabur

Edição 134

O fundo de recebíveis é, sem dúvida, o mais avançado instrumento de securitização existente hoje no Brasil. Ele alia a bem-sucedida experiência brasileira no segmento de fundos de investimento à idéia de securitização. Pode-se afirmar, ainda, que o fundo de recebíveis é um dos principais instrumentos para desenvolver o mercado de capitais brasileiro, cujo fortalecimento depende de formas eficientes de captação de recursos. Para os investidores institucionais em particular, o fundo de recebíveis é uma excel

É preciso normatizar melhor os investimentos dos regimes próprios Delúbio Gomes Pereira da Silva

Edição 133

A gestão de ativos nos regimes próprios de previdência dos servidores públicos é um dos grandes desafios que a Emenda Constitucional nº 20, de 1998, e a Lei Geral de Previdência Pública, Lei nº 9.717, de 1998, proporcionaram aos gestores previdenciários.
A maioria dos entes federativos, no decorrer de sua existência, não repassaram os recursos previstos em lei que, a partir de um planejamento financeiro efetivo, poderiam ter gerado superávit para os regimes próprios de previdência e, dessa forma, gar

Um fator previdenciário para a previdência funcional Renato Follador

Edição 131

Sem sombra de dúvida, a Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98, teve a sua importância reformista, sinalizando novos paradigmas previdenciários, dentre os quais pode-se considerar como mais relevante a inserção do dispositivo constitucional de que os regimes de previdência devem ter caráter contributivo que preserve o equilíbrio financeiro e atuarial, ou seja, que não se pague mais do que se arrecadou.
No que diz respeito ao RGPS, aquele destinado aos trabalhadores da iniciativa privada, a Emenda 20