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Ãndia e Ãfrica: Novos Mercados _ Adacir Reis

Adacir Reis
Adacir Reis

Edição 353

A Ãndia tem 1,4 bilhão de pessoas e está ultrapassando a China como o país mais populoso do mundo. O continente africano tem outro 1,4 bilhão de pessoas.
Não se pode ver a Ãndia como um país exótico, pois na verdade está cada dia mais integrado ao mundo. Também não se pode olhar a Ãfrica apenas com olhos do passado.
Demograficamente, a população da Ãndia tem em média 28 anos de idade, ou seja, dez anos mais jovem, em média, que a população chinesa. A economia da Ãndia tem crescido a 6,5% ao ano

ETFs: alternativa tática e estratégica em 2023 _ Paula Salamonde

Paula Salamonde
Paula Salamonde

Edição 352

O valor do mercado global de ETFs (Exchange Traded Funds) superou a marca de 8,6 trilhões de dólares em outubro de 2022, quadriplicando nos últimos 10 anos, com mais de 9 mil produtos que cobrem quase todas as classes de ativos.
Nos Estados Unidos, onde o mercado de ETF é mais maduro, já representa 26% da indústria de fundos mútuos. No Brasil, o potencial de crescimento é imenso. Este mercado representa atualmente menos de 1% da indústria, porém o crescimento é expressivo, tanto em termos de volume ne

Mais fiscal, mais juros... _ Natalie Victal

Natalie Victal
Natalie Victal

Edição 352

Ao longo de novembro vimos forte reprecificação da curva de juros no Brasil. Como resultado do acirramento da incerteza fiscal, os mercados migraram da precificação de corte antecipado de juros, no primeiro trimestre de 2023, para postergação, seguida pela projeção de estabilidade, e hoje precificam altas no próximo ano. Essa forte mudança tem impactos negativos sobre a atividade econômica, e é um alerta importante dos custos envolvidos de escolhas percebidas, como ameaças à estabilidade fiscal. Afinal, o

Inflação global deve ceder _ Marcelo Cirne de Toledo

Marcelo Cirne de Toledo
Marcelo Cirne de Toledo

Edição 351

A elevada inflação, globalmente, que se seguiu à pandemia foi o grande tema de 2022. A maior parte dos países avançados e emergentes registraram taxas de inflação muito superiores às metas e, em muitos casos, em patamares não observados há várias décadas. Houve a combinação de diferentes motivos para esse surto inflacionário, como os gargalos de oferta na indústria, o deslocamento da demanda dos consumidores desproporcionalmente para bens, o excesso de estímulos monetários e a substancial expansão fiscal.

Círculo virtuoso para o crescimento sustentável _ Fábio Mazzeo

Fábio Mazzeo
Fábio Mazzeo

Edição 351

Qualquer economia depende para investir de poupança interna, na falta dela teremos que recorrer à poupança externa. As necessidades básicas da população, além do financiamento da saúde, educação, moradia popular, dentre as várias tarefas do estado brasileiro, limita os investimentos em obras de infraestrutura necessárias.
Vou procurar mostrar aqui como a poupança interna – no caso, a poupança previdenciária dos trabalhadores nos seus fundos de pensão –, podem ser inseridos nesse processo.
Fundame

Os desafios do próximo presidente _ Elisa Machado

Elisa Machado
Elisa Machado

Edição 350

O presidente que governará o Brasil pelos próximos anos enfrentará os desafios de uma conjuntura ainda impactada pela pandemia e pelas políticas econômicas adotadas nos últimos anos. O cenário prospectivo envolve a coexistência das várias fases do mesmo fenômeno - uma onda inflacionária provocada pela injeção de liquidez sem precedentes e pela desorganização das cadeias produtivas, um ciclo de aperto monetário sincronizado como resposta dos bancos centrais e uma recessão global que já afeta o preço dos ati

Efeito dos juros altos nos emergentes _ Tatiana Pinheiro

Tatiana Pinheiro
Tatiana Pinheiro

Edição 350

O ano de 2023 aponta com todos os ingredientes para um cenário de maior aversão a risco: os juros internacionais devem subir ainda mais, espera-se desaceleração nas principais economias e há questões geopolíticas pendentes. Depois de dois anos de ampla liquidez mundial - oriunda de políticas monetárias e fiscais frouxas - é hora de desaquecer para desinflacionar. Esta é a tônica entre bancos centrais de economias avançadas e emergentes. Inflação de dois dígitos deixou de ser exclusividade dos países em des

De volta, o curto prazo e a liquidez... _ André Natali Schonert

André Natali Schonert
André Natali Schonert

Edição 349

Um enorme esforço educacional que os fundos de pensão fazem especialmente junto aos participantes dos planos de contribuição definida vai na linha de orientá-los acerca de comparações inadequadas entre diferentes investimentos. Os equívocos são muitos e passam por comparar o desempenho de investimentos cuja precificação é distinta (mercado vs. curva), investimentos de longo prazo contra índices de curto prazo (o CDI voltou!) e o fatídico caso dos planos CD contra fundos multimercados, sempre em janelas de

Brasil, um passo à frente dos demais _ Andressa Castro

Andressa Castro
Andressa Castro

Edição 349

O cenário internacional tem se tornado cada vez mais desafiador para os ativos de risco, em meio à necessidade de aperto monetário pelos Bancos Centrais para frear a inflação ao mesmo tempo em que a atividade econômica começa a dar sinais de enfraquecimento. A busca pelo aperto de condições financeiras e enxugamento de liquidez pelas autoridades monetárias tem se refletido na tendência de abertura das taxas de juros, queda nas bolsas e fortalecimento do dólar que temos visto desde o início do ano.
A g

SLB chega aos Fiagros _ Gustavo Fonseca

Gustavo Fonseca
Gustavo Fonseca

Edição 348

Grande parte dos Fiagros recentemente lançados no mercado de capitais, vem embasado em uma tese antiga que foi praticada por muitos no ambiente de fundos e veículos de investimento imobiliário urbano e, agora, está sendo transportada para o setor agro no país: o Sale and Lease Back (SLB). Neste mecanismo, uma parte vende um ativo para a outra parte que, ao comprar, arrenda (aluga) de volta para o vendedor. Desta forma, o vendedor consegue um influxo de caixa no momento zero e paga de volta ao comprador o d