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Previsc encerra o primeiro trimestre com rentabilidade de 3,01%

Esch Ricardo1A Previsc encerrou o primeiro trimestre do ano com rentabilidade de 3,01% no consolidado de seus 19 planos. “Era a perspectiva que estava em linha com a nossa política, mas o grande desafio deste ano será buscar estratégias que consigam acompanhar o crescimento e a amplitude dos índices de inflação”, observa Ricardo Esch, diretor de investimentos. No mês de março a entidade bateu seus benchmarks em IPCA e CDI +, mas no acumulado do trimestre ainda não.
A inflação é o foco prioritário de preocupação para os fundos de pensão, lembra Esch. “Não vejo qualquer movimentação que faça essa escalada inflacionária se reverter e não se sabe qual será o nível de juro necessário para isso. O patamar do juro em 2022 está dado pelo Banco Central, mas a taxa de câmbio de fevereiro para cá ainda não está fazendo efeito para conter a inflação, então estamos apreensivos e conversamos diariamente com os gestores para verificar seu alinhamento”, afirma.
Embora os mandatos sejam discricionários, a conjuntura exige uma observação permanente frente ao comportamento errático das curvas curta e longa de juros.
O investimento da entidade no exterior, que havia superado o teto de 10% dos seus ativos totais de R$1,7 bilhão em dezembro, ficando ligeiramente desenquadrado em relação à legislação, já recuou devido à baixa rentabilidade do segmento e em abril representava 7,56% do patrimônio total. Mas não houve alteração na estrutura dessa alocação.
A única mudança foi o resgate de um fundo de fundos (FoF) cujos recursos foram redistribuídos entre fundos de exterior de renda variável que investem em estratégias ativas específicas. “Continuamos a manter estratégias de renda variável e de renda fixa no exterior e a redução no percentual foi provocada exclusivamente pelo baixo rendimento desse segmento no trimestre, que até março ficou negativo em 13,23%”, informa.