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Incertezas dificultam a gestão Cenário com eleições, aumento da inflação, Selic em alta e conjuntura internacional conturbada impõem ajustes às estratégias de investimentos

“A liquidez no mercado secundário de títulos privados aumentou um pouco, o que nos permite ser mais ativosâ€, diz Marcelo Pacheco, diretor de gestão de ativos da BBDTVM
“A liquidez no mercado secundário de títulos privados aumentou um pouco, o que nos permite ser mais ativosâ€, diz Marcelo Pacheco, diretor de gestão de ativos da BBDTVM

Edição 347

O nível de incertezas na economia e no cenário político nacional, afetado também pela pressão dos juros nos EUA e questões geopolíticas internacionais, aumenta a complexidade da gestão de investimentos em sua busca de prêmios nas curvas de juros. Com a taxa real próxima a 6% em alguns vencimentos de títulos públicos (NTN-Bs), a atração é evidente como opção para os fundos de pensão superarem suas metas atuariais com algum conforto. Ao mesmo tempo, a renda fixa ativa ganha espaço nas estratégias adotadas pe

Inflação traz riscos adicionais Timing do aperto monetário e pressão sobre os gastos públicos são variáveis que exigem atenção especial do mercado no segundo semestre

“É verdade que a Selic subiu muito, mas no juro real ainda não vimos um patamar parecido com o que o Brasil teve no passadoâ€, diz Daniel Celano, diretor-presidente da Schroders no Brasil
“É verdade que a Selic subiu muito, mas no juro real ainda não vimos um patamar parecido com o que o Brasil teve no passadoâ€, diz Daniel Celano, diretor-presidente da Schroders no Brasil

Edição 347

Frente ao baixo grau de visibilidade para as diversas variáveis do cenário econômico, a questão que se impõe aos gestores este ano é o timing do aperto monetário conduzido pelo Banco Central e o risco de haver ou não um ciclo de corte de juros à frente. Inflação resistente e sob pressão de novos gastos em tempos eleitorais é um risco adicional. A situação exige atenção especial às curvas de juros reais domésticos para avaliar a atratividade de novas compras de NTN-Bs. Nos multimercados, depois de fortes ga

Aposta no crédito Além dos títulos públicos longos e produtos atrelados à inflação, gestoras apostam no crescimento de fundos de crédito junto aos institucionais

“Hoje operamos 15 vezes mais no secundário de crédito do que fazíamos há dois anos, diz Pedro Boainain, da Itaú Asset
“Hoje operamos 15 vezes mais no secundário de crédito do que fazíamos há dois anos, diz Pedro Boainain, da Itaú Asset

Edição 347

Os fundos de pensão ficaram mais conservadores em suas decisões de alocação, até porque a alta do juro fez com que o CDI afetasse a relação risco/retorno (fronteira eficiente) dos investimentos, analisa Pedro Boainain, líder de gestão de fundos de crédito e soluções institucionais globais da Itaú Asset Management. “A fronteira foi deslocada para cima e ficou menos inclinada, com mais CDI enquanto os ativos de maior risco tiveram seu risco aumentadoâ€, afirma. Nos ilíquidos, ele observa que a rentabilidade p

Garde sob novo comando Processo de mudanças na asset leva o CIO, Carlos Calabresi, a acumular o cargo de CEO que, nos últimos nove anos, foi exercido por Marcelo Giufrida

Segundo Calabresi, processo de reestruturação das operações começou em 2018, quando a performance dos fundos da gestora ficaram bem aquém das expectativas e a casa passou a perder clientes
Segundo Calabresi, processo de reestruturação das operações começou em 2018, quando a performance dos fundos da gestora ficaram bem aquém das expectativas e a casa passou a perder clientes

Edição 347

Fundada em meados de 2013 por executivos egressos do banco BNP Paribas, a gestora de recursos Garde Asset Management passou recentemente por mudanças importantes em seu quadro societário. O sócio fundador e CEO, Marcelo Giufrida deixou o cargo que ocupava desde o início das operações da gestora, passando a atuar como “senior business advisor†desde fevereiro deste ano.
Com a decisão de Giufrida de se dedicar a outros projetos, o também sócio fundador e CIO Carlos Calabresi passou a acumular também as

De olho na sustentabilidade JGP cria sistema para avaliar empresas com base em critérios ESG, usando métricas que fornecem uma visão ampla de setores e empresas

Segundo sócio e gestor dos fundos de ações da JGP, Márcio Correia, a política de investimentos dos fundos passou a contar com uma lista de exclusão, com setores “canceladosâ€, como os de carvão, cigarros, jogos de azar
Segundo sócio e gestor dos fundos de ações da JGP, Márcio Correia, a política de investimentos dos fundos passou a contar com uma lista de exclusão, com setores “canceladosâ€, como os de carvão, cigarros, jogos de azar

Edição 347

O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, tragédia que arrasou a cidade mineira em janeiro de 2019, deixando mais de duas centenas de mortos, acendeu um sinal de alerta na JGP Asset Management. Na época, já com política de investimento que utilizava critérios ESG (de Ambiental, Social e Governança na sigla em inglês) para alocação de capital em todos os seus fundos, os gestores se deram conta de que havia algo muito errado na avaliação de risco dos portfólios. O grave desastre não estava mapeado como

Gestor de fundo global de US$ 12 bilhões aposta na busca de alfa

Tim Leask, gestor do fundo Global Select Equity Fund, do JP Morgan
Tim Leask, gestor do fundo Global Select Equity Fund, do JP Morgan

Com uma carteira de investimentos globais de US$ 12 bilhões, dos quais R$ 1,5 bilhão são de um feeder lançado pelo Banco do Brasil em 2013, o Global Select Equity Fund do JP Morgan aposta na gestão ativa de ações como a melhor estratégia para buscar alfa —retorno acima dos índices. O gestor do fundo, Tim Leask, estará no Brasil na semana que vem para visitar fundos de pensão locais e explicar o seu modelo de seleção de ações, que analisa um universo de cerca de 2,5 mil empresas globais, por um período de cinco anos, em busca de alfa. “O que

Fundos tiveram resgates líquidos de R$ 1,9 bi entre 23 e 27 de maio

Os fundos de investimento apresentaram resgates líquidos de R$ 1,9 bilhão entre os dias 23 e 27 de maio, segundo relatório semanal da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A indústria registrou aportes de R$ 179,1 bilhões e resgates de R$ 181,1 bilhões no período.
Os fundos multimercados e os fundos de ações registraram resgates de R$ 5,1 bilhões e R$ 1,8 bilhão, respectivamente. Já as demais classes tiveram captações líquidas no período, com destaques para a renda fixa e os FIDCs (Fundos de

Fundo de ativos distressed vê volatilidade como oportunidade

Cristian Lara, sócio da Strategi Capital
Cristian Lara, sócio da Strategi Capital

O atual ciclo de juros e inflação em alta cria o ambiente ideal para os gestores de ativos distressed irem às compras, aproveitando as oportunidades que surgem nos momentos de maior volatilidade do mercado, avalia Cristian Lara, sócio-fundador da Strategi Capital, gestora especializada em investimentos alternativos e ilíquidos, principalmente crédito estruturado, ativos judiciais, créditos inadimplidos (NPL) e situações especiais. O Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (Fidc) da asset, captou R$ 75 milhões até maio e investe nas dí

MAG fecha maio com R$ 10 bilhões sob gestão

A MAG Investimentos, gestora formada pela Mongeral em parceria com a holandesa Aegon, está fechando o mês de maio com R$ 10 bilhões em ativos sob gestão, um salto de 19% em relação aos R$ 8,4 bilhões que a empresa tinha em dezembro de 2021 segundo o ranking Top Asset da Investidor Institucional.
De acordo com o diretor comercial da asset, Fernando Gabriades, o crescimento dos ativos da MAG é resultado da combinação de novos mandatos de investidores institucionais com a ampliação das operação em plataformas digitais. “Temos tido um cresc

Rachel Melki é a nova diretora de institucionais da Pátria

Rachel Melki, que estava há pouco menos de um ano na Kinitro, gestora da qual ela era uma das co-fundadoras e também head da área de relação com investidores, trocou essa posição pela de diretora comercial para clientes institucionais da Pátria Investments. Ela assume o cargo ocupado até março por Luiz Fernando Pedrinha, que trocou a casa pela Schroders Brasil.
Antes de ir para a Kinitro, Melki atuou por um ano na ASA Asset, do grupo Alberto Joseph Safra, e anteriormente tem passagens pela Novus Capital, Modal Asset, XP Gestão, Opus Ges