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Empirica estuda alternativas em Fidcs para oferecer às EFPCs

Leonardo CalixtoEmpiricaA Empírica, gestora com cerca de R$ 9,5 bilhões em gestão de recursos de terceiros, dos quais cerca de R$ 6,5 bilhões lastreados em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (Fidc) ou cotas de Fidcs, começa a prospectar o mercado de fundos de pensão. Atualmente, a gestora tem como clientes, basicamente, as assets managements. “Muitos dos nossos fundos já estão nas carteiras dos fundos de pensão, mas só que indiretamente, através de assets que são nossas clientes diretas”, afirma o CEO da gestora, Leonardo Calixto.
Criada em 2009, a Empírica diz que está estudando a legislação dos fundos de pensão para focar em soluções específicas à esse segmento, levando em conta também os “timings” do mesmo para a tomada de decisão e o fato de que possuem metas atuariais a cumprir.
O planejamento da gestora leva em conta que a queda da taxa Selic, quando ocorrer, deve levar as entidades de previdência fechada a tomar mais risco em suas carteiras, com vistas a cumprir suas metas atuariais. “Sabemos que algumas entidades vão deixar para buscar alternativas à renda fixa só na hora em que as taxas deixarem de cobrir seu atuarial, mas sabemos também que outras vão se antecipar”, diz. “Queremos estar com nosso portfólio preparado antes disso”.
Segundo Calixto, as alternativas que estão sendo estudadas para serem apresentadas aos fundos de pensão vão desde Fidcs de crédito hight grade até outras classes de ativos que mantenham Fidcs em suas estruturas internas. “Ainda estamos analisando o segmento, vendo o que mais viável para entrarmos, mas nossa intenção de entrar é firme”, diz.