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Dois pés na areia movediça Recessão se aprofunda e deve levar a desemprego de dois dígitos ante uma inflação ainda elevada; recuperação ficou mais incerta 

Marcelo Carvalho, do BNP Paribas
Marcelo Carvalho, do BNP Paribas

Edição 279

 

A queda das projeções e dos números da economia brasileira parece não ter fim. O mais significativo deles é a queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2015. A forte queda do ano passado contamina este ano e, para alguns economistas, também o próximo. A projeção é de queda de 3,50% do PIB em 2016, segundo as projeções de mercado do relatório Focus do Banco Central.
Para 2017, as expectativas também estão se deteriorando, com projeção de crescimento de 0,50% do PIB do Focus. Para e

Caixa vende carteira de crédito estressado

Edição 279

A Caixa abriu processo para a venda de uma carteira corporativa de ‘créditos estressados’ que somam um valor de face de R$ 1,5 bilhão. No momento, o banco está em fase de seleção dos gestores que irão disputar o ativo. Ao longo do ano passado, o banco público já foi bastante ativo na venda de ‘créditos estressados’ à players especializados do segmento, com cerca de R$ 12 bilhões colocados no mercado, mas até então as operações realizadas estavam restritas ao negócio de varejo e de cartões de créd

BTG Pactual vende BSI para EFG International

Edição 279

O banco BTG Pactual vendeu a instituição suíça BSI ao EFG International, private banking do megainvestidor grego Spiros Latsis. O preço final esperado pela transação deve ficar entre 1,5 bilhão de francos suíços e 1,6 bilhão de francos suíços, o que ficaria entre R$ 6,1 bilhões e R$ 6,5 bilhões.
O BTG Pactual deverá deter entre 20% e 30% da entidade após a transação e receber um pagamento de caixa de aproximadamente 1 bilhão de francos suíços (R$ 4 bilhões). Os negócios combinados entre

Cresce participação de institucionais na bolsa de valores

Edição 278

A participação de investidores institucionais na BM&FBovespa cresceu de 28,55% em 2014, para 29,34% no ano passado. Ainda assim, os investidores estrangeiros lideraram a movimentação financeira em 2015, com 39,91% de participação. As instituições financeiras obtiveram 21,92% de participação, ante 29,57% um ano antes. Já as pessoas físicas encerraram o ano com participação de 7,69% no segmento e as empresas registraram 0,95% de participação.

Cai volume de transações de private equity

Edição 278

As transações de private equity no Brasil movimentaram, em 2015, um total de R$ 17,9 bilhões, 14% a menos que os R$ 20,9 bilhões registrados em 2014. Segundo dados da TTR - Transactional Track Record, ainda assim, o número de transações no ano passado foi um pouco maior que o computado em 2014, com 100 transações contra 97. Apenas no quarto trimestre, foram computadas 29 transações de private equity no Brasil.

No total, o mercado transacional brasileiro acumulou 1017 transações de fusões

Aumento do risco e da concentração no mercado Fusão entre BM&FBovespa e Cetip não é bem vista por corretoras por causa de aumento nos custos

Raymundo Magliano Neto, da Magliano Corretora
Raymundo Magliano Neto, da Magliano Corretora

Edição 277

 

As corretoras de valores mobiliários têm se mostrado contrárias a uma eventual fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip, por entenderem que a operação resultaria na criação de uma empresa monopolista, com poder de elevar arbitrariamente os custos aos seus participantes sem oferecer contrapartidas. E isso em um mercado de capitais que já encontra dificuldades para se desenvolver, principalmente na renda variável. Embora a Cetip não tenha aceito a proposta feita pela bolsa de R$ 39,00 por

Aquisição de peso Com a compra da consultoria Gama, Mercer avança em regiões com pouca presença no país e em segmentos como de fundos de pensão de estatais

Maurício Amaral, da Mercer
Maurício Amaral, da Mercer

Edição 276

 

A aquisição da Gama Consultores Associados pela Mercer, após concluída, gerará ganhos para ambas as partes. De um lado, a consultoria global ampliará sua presença em Brasília, tendo mais proximidade com as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, e poderá estender os serviços já oferecidos localmente por meio de seus escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro. Do outro lado, a equipe da Gama, que será mantida, contará com uma base de dados e pesquisas, tecnologias e soluções que já

Opção por uma clearing própria ATS pretende viabilizar uma câmara de compensação e liquidação de operações própria em 2016 para criar uma nova bolsa de valores no Brasil 

Alan Gandelman, da ATS
Alan Gandelman, da ATS

Edição 276

 

Apesar das dificuldades, a ATS Brasil (Americas Trading System) não desistiu de montar uma segunda bolsa de valores no Brasil para concorrer com a BM&FBovespa. A empresa deu entrada com pedido de constituição da nova bolsa na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em meados de 2013 e até o momento não conseguiu a aprovação do órgão regulador. O principal problema foi a falta de uma clearing, uma câmara de compensação e liquidação, para operacionalizar a nova bolsa. Depois de analisar as a

As novas blue chips da bolsa Agronegócio e alimentos devem aumentar representatividade na bolsa nos próximos anos, com menos espaço para commodities 

Mohamed Mourabet, da Victoire
Mohamed Mourabet, da Victoire

Edição 276

 

A bolsa brasileira teve como principais drivers nos últimos anos as commodities metálicas e o aumento do consumo da nova classe média. Na visão de gestores reconhecidos pelo mercado, com a mudança na dinâmica do crescimento chinês, as commodities devem perder espaço no portfólio dos investidores no futuro. Quanto ao consumo, embora o varejo também não demonstre a mesma força para seguir sua trajetória ascendente do passado recente, outra vertente do setor, de consumo mais básico, voltado par

Possível fusão de BM&FBovespa e Cetip

Edição 276

A BM&FBovespa informou que vem mantendo tratativas preliminares com a Cetip visando formular aos respectivos conselhos de administração uma proposta de combinação das duas companhias, que possa vir a ser recomendada às respectivas assembleias de acionistas. Documento enviada para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), não assegura que as tratativas resultarão em oferta ou transação de qualquer natureza, e que, neste momento, não existe nenhuma proposta sobre a estrutura econômica ou societária de uma