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Vitória apertada do 0,50 pp no Copom reflete divisão do mercado

O resultado de cinco a quatro na votação do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que reduziu em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juros da economia, a Selic, nesta quarta-feira (2/8), reflete bem a divisão do mercado financeiro. No dia anterior, terça-feira, o grupo de economistas da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) apostava numa redução de apenas 0,25 ponto percentual. Outros, entretanto, como a economista sênior para Brasil e Argentina da Bloomberg Economics, Adriana D

Com voto de desempate de Campos Neto, Selic cai à 13,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) reunido nesta quarta-feira (2/8) decidiu por maioria reduzir a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano. A decisão foi tomada pela maioria dos membros do órgão, com cinco votos a favor da redução em 0,50 pp contra quatro votos a favor de uma redução menor, de 0,25 pp. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, votou a favor do corte de 0,50 pp, funcionando como o voto de desempate .
É a primeira redução da Selic em 29 meses, desde março de 202

Para Dupita, as condições para Selic cair 0,5 pp estão dadas

Adriana Dupita, economista senior para Brasil e Argentina na BloombergEconomics
Adriana Dupita, economista senior para Brasil e Argentina na BloombergEconomics

A economista sênior para Brasil e Argentina na Bloomberg Economics, Adriana Dupita, avalia que uma sequência de boas notícias favorece um corte mais significativo na taxa Selic na reunião desta quarta-feira (2/8) do Comitê de Política Monetário (Copom) do Banco Central. A economista diz que espera um corte de 0,5 ponto percentual, trazendo a Selic para 13,25%, o que seguiria implicando um alto grau de aperto monetário.
De acordo com Dupita. “o BCB pode até optar por um corte menor (0,25pp) em nome da ‘parcimônia’, mas as condições econô

Austin eleva rating do Brasil em moeda local, passando para BB+

Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating
Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating

Depois da Fitch anunciar na quarta-feira (26/7) uma melhoria no rating soberano do Brasil, que passou de BB- para BB, foi a vez da Austin Rating elevar nesta sexta-feira a nota do País em moeda local de BB para BB+, mantendo a classificação positiva em moeda estrangeira com o rating BB+.
Segundo a Austin, agência nacional com 37 anos de mercado, a avaliação do rating em moeda local considerou a melhora da perspectiva do ambiente fiscal em virtude da aprovação do novo arcabouço fiscal, que prevê retomada do equilíbrio das contas públicas

Fitch eleva rating do Brasil, fazendo dólar cair e bolsa subir

A agência de classificação de risco Fitch anunciou nesta quarta-feira (26/7) a elevação da nota de crédito do Brasil (rating soberano), passando de "BB-" para "BB". Com isso, o rating do Brasil fica a dois passos do grau de investimento, classificação que libera vários investidores institucionais globais a investir diretamente no País.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a decisão da Fitch. “A harmonia entre os poderes é a saída para que nós voltemos a obter grau de investimento. Um país do tamanho do Brasil não tem sentid

Boletim Focus traz projeções de IPCA em queda de 2023 a 2025

Boletim Focus divulgado nesta terça-feira (25/7) pelo Banco Central projeta queda do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos anos de 2023, 2024 e 2025, na comparação da semana passada com esta. Nas projeções de 2023 o índice cai de 4,95% para 4,90%, em 2024 passa de 3,92% para 3,90% e em 2025 de 3,55% para 3,50% (ver quadro abaixo).
A queda das projeções do IPCA nas últimas semanas tem levado analistas do mercado a considerar possível atingir a meta do Banco Central ainda neste ano, embora no limite superior. A taxa estipulada p

Ata do Copom aponta possibilidade de queda da Selic em agosto

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira (27/6) pelo Banco Central, deixa uma porta aberta para iniciar a redução da taxa básica de juros, a Selic, a partir de agosto. Segundo o a ata, “a avaliação predominante (é de que ...) a continuação do processo desinflacionário (pode permitir...) iniciar um processo parcimonioso de inflexão a partir da próxima reunião”. A próxima reunião do Copom será nos dias 1º e 2 de agosto.
Na última reunião do Copom, ocorrida nos dias 20 e 21 últimos, os diretores do Banco Ce

Copom mantém taxa Selic em 13,75%, mas afasta ameaça de elevação

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reunido por dois dias, de terça até esta quarta-feira (21/6), decidiu manter inalterada a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro, que aposta em queda da Selic apenas a partir de agosto ou setembro.
Embora o Copom indique na nota emitida após a reunião que ainda existem riscos sobre a inflação, como eventuais pressões globais sobre os preços, e também incertezas “residuais” sobre a votação do arcabouço fiscal, não incluiu a frase pre

Projeções do boletim Focus mostram IPCA de 2023 e 2024 em queda

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (8/5) pelo Banco Central projeta queda do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2023 e 2024. É a primeira semana neste ano que ocorre uma baixa simultânea nas projeções dos dois anos, com a projeção para 2023 caindo de 6,05% para 6,02% e a projeção para 2024 caindo de 4,18% para 4,16%. A projeção para 2025 manteve-se estável em 4%, pela sexta semana seguida.
A projeção do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 manteve-se estável nesta semana em comparação com a anterior, no patamar d

Adriana Dupita vê sinais de corte de juros no comunicado do Copom

Adriana Dupita, economista-chefe para Brasil e Argentina na Bloomberg Economics
Adriana Dupita, economista-chefe para Brasil e Argentina na Bloomberg Economics

"A decisão de manter os juros em 13.75% era amplamente esperada, mas há pontos interessantes no comunicado que a acompanhou”, diz Adriana Dupita, economista-chefe para Brasil e Argentina na Bloomberg Economics, sobre a decisão do Copom tomada na data de hoje (3/5). “Há pelo menos dois sinais de que um corte de juros está no horizonte: o reconhecimento de que a nova regra fiscal mitigou parcialmente os riscos fiscais, e a projeção de uma inflação abaixo da meta em 2024 caso os juros sigam no nível atual até lá”.
Na opinião da economista,