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Busca de maior liquidez para pagar benefícios Previ vende CPFL por R$ 7,5 bilhões com objetivo de tornar a carteira do Plano 1 mais líquida

Marcus Moreira de Almeida, da Previ
Marcus Moreira de Almeida, da Previ

Edição 286

 

Alinhada com a política de investimentos que indica a redução da carteira de renda variável, sobretudo nas participações no controle de empresas, a Previ do Banco do Brasil vendeu sua parcela na CPFL. A oportunidade surgiu a partir da oferta de compra da participação da Camargo Corrêa, de 23,6% do controle da empresa, pela chinesa State Grid, anunciada no início de setembro ao valor de R$ 25 por ação. O fundo de pensão avaliou positivamente a oferta e decidiu vender sua participação de

Risco de monopólio Participantes do mercado apontam provável aumento de custos como maior risco resultante da aquisição da Cetip pela BM&FBovespa

Caio Villares, presidente da Ancord
Caio Villares, presidente da Ancord

Edição 281

 

O anúncio da compra da Cetip pela BM&FBovespa é enxergada com preocupação pelos agentes que atuam no mercado de capitais do país. Os participantes acreditam que a união das duas companhias caracteriza formação de monopólio e deve resultar em custos mais elevados para todos os players que dependem dos serviços das empresas.
As corretoras de valores, que já se encontravam em dificuldades financeiras pelo próprio ambiente de retração do mercado de capitais, enxergam com grande preocupa

Incertezas seguem no radar Incertezas seguem no radar

cenário doméstico: renda fixa segue atraente, mas possível mudança de cenário tende a beneficiar renda variável
cenário doméstico: renda fixa segue atraente, mas possível mudança de cenário tende a beneficiar renda variável

Edição 281

 

A indefinição do cenário econômico e político do Brasil, somado às incertezas que também existem no ambiente internacional, sugerem ao investidor manter a postura cautelosa que já vinha sendo adotada nos últimos meses. Esse foi o recado dado pelos gestores que participaram do seminário da revista Investidor Institucional sobre as perspectivas de investimento para o segundo semestre. Realizado em São Paulo na segunda semana de maio, o seminário ocorreu também em outras quatro capitais: Brasíl

Dois pés na areia movediça Recessão se aprofunda e deve levar a desemprego de dois dígitos ante uma inflação ainda elevada; recuperação ficou mais incerta 

Marcelo Carvalho, do BNP Paribas
Marcelo Carvalho, do BNP Paribas

Edição 279

 

A queda das projeções e dos números da economia brasileira parece não ter fim. O mais significativo deles é a queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2015. A forte queda do ano passado contamina este ano e, para alguns economistas, também o próximo. A projeção é de queda de 3,50% do PIB em 2016, segundo as projeções de mercado do relatório Focus do Banco Central.
Para 2017, as expectativas também estão se deteriorando, com projeção de crescimento de 0,50% do PIB do Focus. Para e

Caixa vende carteira de crédito estressado

Edição 279

A Caixa abriu processo para a venda de uma carteira corporativa de ‘créditos estressados’ que somam um valor de face de R$ 1,5 bilhão. No momento, o banco está em fase de seleção dos gestores que irão disputar o ativo. Ao longo do ano passado, o banco público já foi bastante ativo na venda de ‘créditos estressados’ à players especializados do segmento, com cerca de R$ 12 bilhões colocados no mercado, mas até então as operações realizadas estavam restritas ao negócio de varejo e de cartões de créd

BTG Pactual vende BSI para EFG International

Edição 279

O banco BTG Pactual vendeu a instituição suíça BSI ao EFG International, private banking do megainvestidor grego Spiros Latsis. O preço final esperado pela transação deve ficar entre 1,5 bilhão de francos suíços e 1,6 bilhão de francos suíços, o que ficaria entre R$ 6,1 bilhões e R$ 6,5 bilhões.
O BTG Pactual deverá deter entre 20% e 30% da entidade após a transação e receber um pagamento de caixa de aproximadamente 1 bilhão de francos suíços (R$ 4 bilhões). Os negócios combinados entre

Cresce participação de institucionais na bolsa de valores

Edição 278

A participação de investidores institucionais na BM&FBovespa cresceu de 28,55% em 2014, para 29,34% no ano passado. Ainda assim, os investidores estrangeiros lideraram a movimentação financeira em 2015, com 39,91% de participação. As instituições financeiras obtiveram 21,92% de participação, ante 29,57% um ano antes. Já as pessoas físicas encerraram o ano com participação de 7,69% no segmento e as empresas registraram 0,95% de participação.

Cai volume de transações de private equity

Edição 278

As transações de private equity no Brasil movimentaram, em 2015, um total de R$ 17,9 bilhões, 14% a menos que os R$ 20,9 bilhões registrados em 2014. Segundo dados da TTR - Transactional Track Record, ainda assim, o número de transações no ano passado foi um pouco maior que o computado em 2014, com 100 transações contra 97. Apenas no quarto trimestre, foram computadas 29 transações de private equity no Brasil.

No total, o mercado transacional brasileiro acumulou 1017 transações de fusões

Aumento do risco e da concentração no mercado Fusão entre BM&FBovespa e Cetip não é bem vista por corretoras por causa de aumento nos custos

Raymundo Magliano Neto, da Magliano Corretora
Raymundo Magliano Neto, da Magliano Corretora

Edição 277

 

As corretoras de valores mobiliários têm se mostrado contrárias a uma eventual fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip, por entenderem que a operação resultaria na criação de uma empresa monopolista, com poder de elevar arbitrariamente os custos aos seus participantes sem oferecer contrapartidas. E isso em um mercado de capitais que já encontra dificuldades para se desenvolver, principalmente na renda variável. Embora a Cetip não tenha aceito a proposta feita pela bolsa de R$ 39,00 por