Edição aborda custódia e ativos ASG

Edição 377

Esta edição de Investidor Institucional traz reportagem especial sobre o segmento de custódia, com base no levantamento da Anbima de abril deste ano. Bradesco segue na liderança do setor, tanto no ranking geral quanto no ranking do mercado doméstico. Já na custódia de recursos de investidores não residentes, a liderança continua com o Citi.
O mercado de custódia é altamente concentrado, embora conte com 57 instituições operando nele e mantenha R$ 12 trilhões custodiados. Mas as 5 maiores instituições representam 68,2% do total, enquanto a soma das 20 maiores alcança 96% do valor consolidado.
É uma unanimidade entre as instituições que atuam nesse segmento que investimentos em tecnologia são fundamentais para garantir rapidez e confiabilidade nas operações dos clientes. Até porque, a demanda dos clientes por acesso online aos ativos e movimentações é cada vez mais presente, obrigando as instituições a adequarem seus sistemas.
Além da reportagem especial sobre o segmento de custódia, esta edição traz uma matéria sobre o uso de ativos ASG (de Ambiental, Social e Governança) pelas Entidades Fechadas de Previdência Social (EFPC). Embora 14 EFPCs já tenham aderido ao PRI (sigla em inglês para os Princípios para o Investimento Responsável) e a maioria das entidades digam que o tema ASG é importante, pouco têm feito na prática. A explicação pode ser buscada tanto nas altas taxas de juros da economia brasileira, que incentiva as entidades a direcionarem seus recursos para títulos públicos de longo prazo, com alta rentabilidade e nenhum risco, quanto na ausência de normas mais específicas sobre essa classe de investimentos. A Previc, por sinal, está trabalhando na definição dessas normas, que deverão fazer parte da revisão da Resolução 23.
Outro matéria importante dessa edição mostra que os institutos de servidores públicos estão começando a planejar a elevação da renda variável em suas carteiras. Como o horizonte de juros altos parece estar no fim, e especialistas sinalizam a queda a partir do ano que vem, os RPPS não querem deixar para colocar o pé no barco da RV no último momento. Até porque, nesse momento talvez as melhores oportunidades já tenham passado.