A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa, fez um aporte de R$ 50 milhões num fundo imobiliário da gestora Alianza, o FII ALZR11, listado na B3. É o primeiro aporte no segmento após um jejum de 11 anos, já seguindo a política de investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo que estipulou um pipeline de R$ 800 milhões para essa classe de ativos.
Segundo o diretor de participações societárias e imobiliárias da fundação, Almir Alves Júnior, “estamos focados em cumprir parte do nosso pipeline ainda neste ano”. Alves Júnior assumiu o comando da diretoria de participações societárias e imobiliárias em maio último, juntamente com o novo presidente, Gilson Costa de Santana, e o diretor de investimentos, Samuel Crespi.
Segundo ele, uma das medidas adotadas pela nova diretoria foi estruturar uma coordenadoria específica para a área de fundos imobiliários, com uma equipe técnica dedicada a acompanhar esse segmento por onde devem passar os novos investimentos imobiliários da fundação, de acordo com as regras da Resolução 4.661 que impede alocações em imóveis físicos. Na aquisição do fundo da Alianza, “todos os fundos listados (na B3) foram estudados, em várias fases de refinamento”, explica Alves Júnior.
Segundo nota divulgada pela Funcef, os FIIs oferecem várias vantagens em relação aos imóveis físicos. Além de maior diversificação dos ativos, também reduz os riscos e aumenta a liquidez, uma vez que as cotas são negociadas na Bolsa, com comercialização diária.
“Os FIIs permitem que a Funcef se concentre em análises de setores e oportunidades, com diversificação de carteira, redução de risco e maximização de retornos”, diz Alves Junior. “Esses fundos têm expertise em diferentes segmentos e nos permitem adotar estratégias variadas”, complementa.
