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Viveste fecha agosto com rentabilidade negativa

A Vivest fechou agosto com rentabilidade negativa de -1,7% no mês e de 8,1% no acumulado do ano. Os resultados são insuficientes para cobrir suas metas atuariais, de 1,8% no mês e 20,4% no acumulado de 2021, puxadas pela forte variação do IGP-DI, indexador da maioria de seus planos de benefícios.
Quase todas as classes de ativo perderam em agosto. A carteira de renda fixa perdeu -1,7%, a de renda variável -3,2% e a de fundos imobiliário -4%. “Praticamente todas as classes de ativo refletiram as incertezas do mercado em agosto, que registrou queda do Ibovespa (-2,4%), do dólar (-0,4%) e do IFIX (-2,6%)”, explica o diretor de Investimentos da Vivest, Jorge Simino Junior. ”Além disso, as NTN-Cs e NTN-Bs, títulos do governo que compõem nossas carteiras, também desvalorizaram no período”.
Segundo Simino, “o destaque positivo do mês de agosto na nossa carteira ficou por conta dos investimentos no exterior. Essa classe de ativos teve retorno positivo de 1,8%, mesmo diante da desvalorização do real, devido à boa performance das bolsas de valores no exterior: o S&P 500, principal índice da bolsa norte-americana, subiu 2,9%”.
Simino destaca que, em setembro, além das questões relacionadas ao mercado nacional não terem evoluído, o cenário externo começou a se deteriorar em razão, principalmente, do temor em relação à possibilidade de um calote bilionário da gigante chinesa Evergrande, que atua no mercado imobiliário daquele país.
“Essa questão acabou abalando todo o mercado global. Aqui no Brasil, somos grandes exportadores de commodites para a China – mais de 25% do índice Ibovespa é composto por empresas exportadoras de petróleo, minério de ferro, aço, papel e celulose -, sendo assim, os reflexos negativos para o mercado local foram muito significativos”, explica.