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Cifrão discute posicionamento estratégico para 2023 e crescimento

MarcosAurelioLitz LibertasCom dois planos de benefícios – um de Contribuição Variável (CV) e um de Benefício Definido (BD) que atendem 1.600 participantes e assistidos, a Cifrão, Fundação de Previdência da Casa da Moeda do Brasil, colocará em discussão em novembro, durante seminário, o seu novo posicionamento estratégico para 2023 e as perspectivas de crescimento. “A fundação tem um longo histórico e patrimônio de R$ 450 milhões, com resultados positivos ao longo do tempo, mas agora discute com seus colegiados as alternativas para um possível aumento do acesso dos empregados da Casa da Moeda à previdência privada”, diz Marcos Aurélio Litz, que acaba de assumir como diretor financeiro e AETQ da entidade.
Ele lembra que a agenda inclui também várias implementações a serem feitas nos próximos meses, a começar pela segregação real dos ativos exigida pelo CNPJ por plano, com prazo até o final deste ano. A entidade discute a adequação dessa estrutura com os custodiantes e clearings, assim como gestores e com os seus conselhos. Outra questão é a adequação à Instrução Normativa nº 42, da Previc. "É também o momento de rever os estudos de ALM e de fronteira eficiente para definir política de investimento em meio a um cenário macroeconômico que segue desafiador”, afirma.
A reavaliação do modelo de gestão, que é híbrido e combina parte dos recursos em carteira própria, parte em fundos abertos e uma parcela aplicada em três fundos exclusivos, é outro item dessa agenda. Hoje o plano BD, já maduro e fechado, tem um perfil de investimento conservador, que busca imunização de passivos, enquanto o plano CV assume uma dose maior de risco para maximizar retornos e investe de modo mais diversificado em renda variável, fundos multimercados e títulos marcados a mercado. “Estamos olhando com muito cuidado os cenários, que ainda recomendam um olhar de prudência e conservadorismo”, diz.