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FPP ganha mais 90 dias para tentar acordo com Florestal do Brasil

dinheiro saindoA Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) estendeu por 90 dias o prazo para que a Fundação Família Previdência (FPP) e a Companhia Florestal do Brasil firmem convênio de adesão para manter os funcionários da empresa nos planos da entidade. É a segunda prorrogação que a entidade ganha, estendendo-se agora até 9 de fevereiro do ano que vem, para convencer a empresa a manter o patrocínio do plano CeeePrev e Plano Único da CEEE.
A Florestal do Brasil comprou a CEEE-Geração, uma das patrocinadoras do CeeePrev e do Plano Único da CEEE, em leilão de privatização ocorrido na B3 no final de julho. Como na época manifestou interesse em pedir a retirada de patrocínio, a Previc deu um prazo de 30 dias, que ia originalmente até o dia 9 de setembro, para que a FPP a convencesse a mudar de idéia. Ao final desse prazo, sem uma definição, foi feita uma primeira prorrogação de 60 dias, que expirou em 9 de novembro, e agora uma segunda de mais 90 dias.
Caso a FFP não tenha êxito em persuadir a Florestal do Brasil a assinar o convênio de adesão, a fundação deverá encerrar o vínculo dos funcionários da CEEE-Geração com os dois planos. Com o fim do vínculo, deverá oferecer-lhes as seguintes opções: entrar em gozo de benefício, aos que já cumpriram as carências; manter seus recursos nos planos, sem aportes, até a aposentadoria; seguir em autopatrocínio; resgatar as reservas; ou portar as reservas para outro plano.
A CEEE-Geração é uma das três empresas elétricas nas quais foi dividido o grupo CEEE, do governo gaúcho, para serem privatizadas a partir de 2021. A CEEE-Distribuição e a CEEE-Transmissão foram compradas em leilão realizado em 2021, pelos grupos Equatorial Energia e CPFL, respectivamente. Os dois grupos pediram a retirada de patrocínio após a aquisição, com a fundação solicitando a instalação de uma Câmara de Conciliação, aceita pelos grupos e pela Previc, para tentar alguma alternativa ou no mínimo algum prazo. A CEEE-Geração era a última a ser privatizada, o que aconteceu em julho deste ano, com o grupo comprador mostrando-se também desinteressado na manutenção do patrocínio.