Depois de três meses seguidos superando a meta atuarial, a Vivest fechou o mês de novembro com rentabilidade de -0,71% no consolidado dos seus investimentos, um resultado pior que o -0,15% da meta atuarial desse mês. Já no acumulado do ano o retorno foi de 6,52%, abaixo da meta atuarial de 10,88% do perÃodo.
Segundo o diretor de Investimentos da Vivest, Jorge Simino Junior, o mau desempenho resulta principalmente da desvalorização dos tÃtulos públicos NTN-Cs com vencimento em 2031, que representam cerca de R$ 10 bilhões da carteira consolidada da fundação. Eles desvalorizaram em função das elevadas taxas de juros. "Como esses ativos representam parte importante de nossa carteira, essa desvalorização impactou diretamente a rentabilidade do nosso portfólio", explica Simino.
O ano de 2022 foi atÃpico. "É muito raro um ano como este, em que tanto os ativos de renda fixa quanto os de renda variável têm rendimento insatisfatório. Geralmente, temos um cenário em que, quando um vai mal, o outro tem bom desempenho", explica.
Em novembro, o destaque foram os investimentos no exterior, que subiram 5,16%. A renda variável valorizou 0,95%, apesar da queda de 3,06% do Ibovespa no mês, e a renda fixa perdeu -1,14%, em razão da queda nos preços dos tÃtulos públicos NTN-Cs.
