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Previc, Abrapp e Abipem repudiam atos golpistas em Brasília

Jose Roberto SavoiaOs atos antidemocráticos praticados por bolsonaristas radicais no último domingo (8/1) em Brasília, invadindo e vandalizando as sedes dos três poderes da República —Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Câmara e Senado Federal, numa tentativa canhestra de golpe de estado contra um governo democraticamente eleito, receberam o repúdio da Previc e de associações da área de previdência complementar.
Em nota, a Previc manifesta “seu mais profundo repúdio aos atos criminosos contra os poderes constituídos do Brasil. Tais atos antidemocráticos, envergonham nossa nação, e ainda deixam um enorme prejuízo ao patrimônio público, transcendem o limite constitucional da liberdade de expressão, configurando-se como crimes que devem ser apurados e julgados na forma da lei”. A autarquia reitera “o apoio às instituições democráticas do nosso país (e pede) o esclarecimento e a punição imediata dos responsáveis”.
A nota é assinada pela diretoria colegiada da autarquia, composta pelo diretor superintendente José Roberto Ferreira Savóia, pelo diretor de licenciamento George André Willlrich Sales, pelo diretor de fiscalização e monitoramento José Carlos Sampaio Chedeak, pelo diretor de administração José Reynaldo de Almeida Furlani, pelo diretor de normas Waldemar Bustamante Fontes Júnior, e pelo procurador-chefe Fábio Lucas de Albuquerque Lima.
A Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) também repudiou a ação dos grupos que invadiram as sedes do Palácio do Planalto, STF e Câmara e Senado Federal. Comunicado do presidente da entidade, Jarbas de Biagi, diz que “em um momento difícil como esse que o nosso querido Brasil atravessa, todo o nosso esforço deve ser na direção da defesa das instituições democráticas. E fazer isso com muita firmeza, mas ao mesmo tempo buscando unir o País”.
O comunicado de Biagi diz que “toda e qualquer manifestação pacífica é bem vinda e tem espaço em uma democracia, mas ações claramente criminosas devem ser coibidas e seus participantes responsabilizados”.
Já a Abipem (Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais), manifesta repúdio contra os atos que destruíram (...) as dependências do STF, Congresso e Palácio do Planalto, “fazendo com que se perdesse patrimônio material e imaterial do povo brasileiro”.
Segundo a associação, “atos contra a ordem democrática e contra os poderes democraticamente instituídos vão contra os interesses e os anseios da população brasileira, demonstrando que não há como se manter a ordem democrática se não combatermos movimentos terroristas como o que presenciamos”.