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Impacto da Americanas no portfólio da Fundação Copel foi pequeno

A Fundação Copel avalia como pequeno e limitado à classe de ativos de crédito privado o impacto dos prejuízos da Companhia Americanas S.A. sobre os seus investimentos. A entidade não mantinha ações da empresa em sua alocação de renda variável, seja em carteira própria ou na gestão terceirizada, mas investia indiretamente uma parte de sua carteira de crédito em debêntures triple A da companhia, sob três gestores externos. “O impacto aqui foi pequeno porque tínhamos apenas R$ 8 milhões em debêntures da Americanas, alocados na parcela de crédito que é gerida externamente, e nada em carteira própria”, explica José Carlos Lakoski, diretor financeiro. Com R$ 13,5 bilhões em ativos totais, a entidade tem investimentos em crédito privado que somam R$ 1 bilhão,sendo R$ 250 milhões em carteira própria e o restante sob gestão terceirizada.
Um dos três gestores de crédito já saiu da posição em Americanas após a divulgação do fato relevante, enquanto os outros dois mantêm essas debêntures. “O impacto do episódio sobre os mercados precisará ser avaliado também sob o ponto de vista dos bancos, que já parecem estar começando a secar um pouco a torneira do crédito. Como investidores, ainda precisaremos acompanhar com cuidado o comportamento das ações do setor bancário no mercado de renda variável”, pondera.