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Prece divulga rentabilidade de 2022 e planejamento de 2023

A Prece Previdência Complementar, fundo de pensão dos funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), fechou o ano de 2022 com rentabilidade acima da meta atuarial em seu plano de Contribuição Variável, o Prece CV. Dividido em duas parcelas, na de Benefício Definido (BD) o retorno foi de 11,51% frente a uma meta de 10,54%, enquanto na parcela de Contribuição Definida (CD) o retorno foi de 12,36%, informa Antonio Carneiro Alves, diretor de investimentos e AETQ.
O Prece CV é o maior plano da fundação, somando R$ 1,4 bilhão, dos quais R$ 843 milhões são da parcela CD e R$ 560 milhões da parcela BD. O patrimônio total da entidade alcança R$ 1,74 bilhão.
Entre os objetivos previstos no planejamento da diretoria de investimentos para este ano está a revisão da política de investimentos, que deverá rediscutir ainda no primeiro semestre as estratégias de micro e macro alocação, assim como a contratação de uma consultoria para reformular a estrutura de seus 29 fundos exclusivos, pensando na redução dos custos, explica o diretor. “Desde que assumi a diretoria de investimentos, em 2017, fazemos um balanço conjunto com o time para avaliar os resultados obtidos nos planos de ações propostos e sua atualização para o ano vigente, com as principais ações que servirão de meta para a equipe de modo a atingir os melhores resultados”, diz.
Outra proposta a ser encaminhada, explica Alves, é a flexibilização dos processos de investimentos e desinvestimentos das políticas de investimentos (sem perda de blindagem), que pretende dar uma maior agilidade à gestão de investimentos. A entidade também deve dar continuidade ao esforço para recuperar ativos em default (baixados a zero contabilmente) e em processos judiciais, assim como a venda de ativos ilíquidos (precatórios herdados de gestões anteriores a 2007, com estudo de viabilidade financeira/parecer jurídico). Está nessa lista ainda a continuidade do plano de venda da carteira imobiliária, que soma pouco mais de R$ 172 milhões, para atender à exigência da legislação e fazer a realocação dos recursos em ativos com maior liquidez e rentabilidade.
Alves observa que a fundação adota uma estratégia de diversificação de investimentos, o que ajuda a otimizar a carteira.