A Fitch, agência de classificação de risco, definiu pelo segundo ano consecutivo a gestão de investimentos da Petros como “forte”. Na opinião da Fitch, o rating “forte” indica “que a gestora apresenta capacidade de investimento e características operacionais fortes em relação às suas estratégias de investimentos, (incluindo) robusta estrutura organizacional, experiência dos profissionais-chave (apesar de muitos serem recentes na instituição), e sólida automação e integração dos sistemas”. Ainda segundo a agência, indica também um “processo de investimento bem definido e organizado, embora também recente, a abordagem de risco conservadora e independente e os robustos controles de risco e compliance”.
A atribuição do rating pela agência baseia-se em avaliações de cinco pilares: processo de investimento; recursos de investimento; gestão de riscos; desempenho de investimento; e companhia e atendimento aos clientes. O pilar de processo de Investimento foi classificado como “forte”, o de recursos de investimento como “excelente”, a gestão de riscos como “excelente”, o desempenho dos investimentos foi considerado como “consistente” e o pilar de companhia e atendimento aos clientes foi considerado como “forte”.
O pilar de gestão de risco, que na avaliação do ano passado havia sido classificado como “forte” foi elevado neste ano para “excelente”. Segundo a Fitch, a mudança reflete as “melhorias efetuadas no controle de riscos nos últimos anos, principalmente na área de compliance, com a implementação de sistema para monitorar os investimentos dos funcionários e a revisão de metodologias e procedimentos”.
No documento, a Fitch aponta como principais desafios da Petros o equilíbrio atuarial dos maiores planos de Benefício Definido (BD). Segundo a agência, a estratégia de imunização das carteiras desses planos, que chegou a cerca de 50%, beneficiou os resultados de 2022. Para 2023, a meta é imunizar no mínimo 80% dessas carteiras, o que deve melhorar o equilíbrio atuarial dos planos de benefício definido.
