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Alves assume comando da Prece com foco em novos patrocinadores

Antonio Carneiro Alves1 PreceToma posse nesta quarta-feira (31/05) o novo diretor presidente da Prece Previdência Complementar, fundo de pensão dos funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), Antonio Carneiro Alves, que estará à frente da gestão 2023/2027. Ex-diretor de investimentos e com 17 anos de atuação na entidade, Alves é o primeiro funcionário de carreira a assumir a presidência. “Esse fato é um marco importante na estrutura da Prece e esperamos que seja um fator de estímulo para os profissionais que hoje atuam nas diversas diretorias”, diz.
Na agenda da nova gestão está a elaboração do seu planejamento estratégico e, a médio prazo, o desenvolvimento de uma estratégia para a captação de novos patrocinadores, necessária para aumentar a receita. Entre as metas, Alves ressalta ainda a necessidade de conseguir maior aproximação entre a patrocinadora, a entidade e os sindicatos que representam os funcionários. “Vamos fazer o possível pela união desse tripé, até porque todos temos como meta trabalhar em prol dos interesses dos participantes dos planos”, afirma.
Com ativos totais de R$ 1,8 bilhão, a entidade tem pela frente ainda a continuidade do processo de recuperação de ativos defaultados, em processos judiciais e em precatórios herdados de gestões anteriores a 2007. A expectativa é recuperar entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões dentro de três a cinco anos. “Outro ponto fundamental é c ontinuar a avançar para aprimorar a governança, garantir a transparência e o gerenciamento de riscos, um processo que já está bem adiantado. Nossa política de investimentos é um documento com 60 páginas, incluindo todos os manuais adotados pela área”, diz. Em 2023, a única alteração nessa política foi a redução da exposição à bolsa, que recuou de 25% para 15%, para permitir explorar melhor os ganhos com o CDI.
Está em andamento também o processo de venda de ativos imobiliários, que têm impactado negativamente a rentabilidade da carteira de investimentos este ano. “Os resultados nesses primeiros meses de 2023 não atingem as metas, até porque a carteira de imóveis prejudica. Estamos analisando propostas e já vendemos uma parte dos ativos mas os preços oferecidos têm ficado baixos em função da conjuntura do mercado imobiliário, com taxa de vacância elevada”, explica.