Os gestores dos fundos de pensão e dos RPPS já se movimentam para “sair da zona de conforto” e buscar retornos para seus investimentos em ativos de maior risco a partir de 2024, avalia Francis Nascimento, diretora de investimentos da Prevcom. “Mesmo com a redução para 9% até o final do ano, a Selic continua a oferecer uma taxa atrativa frente às metas das entidades, mas até quando?”, questiona.
Com quase 80% de seus ativos alocados em renda fixa, a Prevcom começa a acompanhar outros mercados mais de perto, incluindo crédito privado, fundos de investimento imobiliário e ações. “Tentamos acompanhar todos eles, incluindo o investimento no exterior, para ouvir o mercado e fazer um melhor balanceamento da carteira com outras classes, mesmo que o movimento não aconteça todo em 2024”, afirma Nascimento.
O momento é de cautela e análise porque o cenário é positivo para o mercado de capitais mas o juro ainda é atrativo. A experiência com os FIPS, Fundos de Investimento em Participações, tem sido positiva para a entidade, observa a diretora. O programa tem 5% dos recursos investidos e 10% comprometidos em FIPs.
