A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, deve definir no curto prazo a contratação de gestores externos para gerir recursos das suas carteiras de renda variável. Sem especificar valores ou número de gestores a serem contratados, a Previ diz em seu site que iniciou um processo de seleção de gestores em dezembro de 2023, com mais de dois mil fundos analisados, dos quais nove foram aprovados e uma parte “poderá receber alocação a curto prazo”.
A entidade esclarece que o percentual de renda variável a ser administrado por gestores externos é inferior a 1% do que possui no segmento. A Previ tem dois planos, o Plano 1, com uma carteira de R$ 233,1 bilhões (R$ 68,4 bilhões em renda variável), e o Previ Futuro, com um total de R$ 34,4 bilhões (R$ 5,9 bilhões em renda variável). Isso perfazia R$ 74,3 bilhões em renda variável ao final de agosto, indicando que a terceirização não ultrapassaria o valor total de R$ 743 milhões.
A estratégia a ser seguida para a gestão das carteiras de renda variável depende dos planos. No caso do Previ Futuro, um plano de Contribuição Variável (CV) no qual a maioria dos participantes está na fase de acumulação, a estratégia é a busca de mais rentabilidade. Já no caso do Plano 1, um plano e Benefício Definido (BD) em que a quase a totalidade dos associados está aposentado ou recebendo pensão, a estratégia é a busca de estabilidade.