Os planos de previdência privada aberta fecharam o ano passado com de R$ 1,4 trilhão em recursos, um crescimento de 14,2% em relação ao consolidado do ano anterior. Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o volume já representa 13% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O mais recente relatório produzido pela entidade informa que o setor teve uma captação líquida de R＄ 42,9 bilhões no ano passado, com entradas de R＄ 170,1 bilhões e resgates de R＄ 127,2 bilhões no período. “O resultado é animador e consolida a tendência de recuperação da captação líquida pós-pandemia. Foram cerca de 225 mil novos entrantes em 2023, o que é ainda modesto considerando o déficit de cobertura da população brasileira e a relevância do produto em nossa sociedade, que está em rápido envelhecimento”, analisa o presidente da Fenaprevi, Edson Franco.
O estudo da Fenaprevi mostra que 90% dos recursos arrecadados (R＄ 153 bilhões) em 2023 vieram de planos VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), enquanto 8,2% (R＄ 14 bilhões) vieram dos planos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e outros 1,8% (R＄ 3 bilhões) vieram de planos Tradicionais.
No consolidado, o sistema de previdência aberta fechou o ano com 14 milhões de planos, dos quais 62% são VGBL, 22% PGBL e 16% planos Tradicionais. Do total, apenas 2,8 milhões são planos coletivos, sinalizando o potencial de crescimento da indústria no mercado de trabalho nacional.
Em termos de participantes, são 11 milhões de pessoas que possuem algum tipo de plano de previdência privada no país. Desses, 8,8 milhões estão em planos individuais, que é quando a própria pessoa toma a iniciativa de contratar a previdência privada.
