Mainnav

Nota de Rolim Previ diz que fraudes são de 2013 e anos anteriores

Policia Federal 1O Rolim Previ, regime próprio de previdência dos servidores públicos de Rolim de Moura (RO), divulgou nota de esclarecimento nesta quinta-feira (16/07) informando que os investimentos fraudulentos encontrados pela PF durante a Operação Fundo Fake ocorreram em 2013 e anos anteriores. "A empresa de consultoria investigada já não presta serviço para o Rolim Previ, desde de meados de 2016", afirma o instituto em nota.
A operação Fundo Fake, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na quarta-feira (15/07), teve como objetivo de combater esquemas de gestão fraudulenta em Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de servidores públicos municipais, em diversos estados. Cerca de 200 policiais federais participam da ação, dando cumprimento a 71 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal de Porto Velho, em cinco unidades da Federação: Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais.
No instituto de Rolim de Moura (RO) foram encontrados indícios de desvio de recursos do instituto para intermediários e ex-dirigentes. Segundo informações da Polícia Federal, gestores da entidade em combinação com intermediários dos mercado financeiro investiam os recursos do instituto em fundos fraudulentos que, na sequência, rebatiam uma parte dos recursos aos intermediários. Esses, em seguida, dividiam os valores com os gestores do instituto. Segundo a Polícia Federal, esses rebates chegavam a superar, com frequência, 20% do montante investido.
A PF calcula que cerca de R$ 17 milhões dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) foram movimentados nestes fundos falsos em Rolim de Moura (RO).