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Índice DJSI Emerging Markets sobe a barra para Suzano, diz Bacci

Marcelo Bacci SuzanoHá dois anos, quando anunciou a fusão com a Fibria, a Suzano decidiu que os fatores de sustentabilidade seriam seu objetivo estratégico, o que exigiu cumprir uma agenda rigorosa de práticas ambientais, sociais e de governança – ESG. No último dia 13, foi divulgado o seu ingresso na carteira 2020-2021 do Índice Dow Jones de Sustentabilidade - Mercados Emergentes (DJSI Emerging Markets). O índice é composto por 10% das melhores empresas de cada setor, entre as 780 maiores companhias avaliadas dos 20 países caracterizados como mercados emergentes.
“Desde a fusão com a Fibria, há dois anos, tivemos bastante trabalho para harmonizar os padrões e as metas das duas empresas, assim como para organizar suas informações de modo a prestar informações ao mercado. O ingresso no DJSI Emerging Markets é o primeiro resultado desse esforço e já estamos trabalhando para entrar também em outros índices e ratings de sustentabilidade dos quais queremos fazer parte”, explica o diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores da Suzano, Marcelo Bacci.
A empresa, que é referência no mercado internacional como fabricante de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, passa a integrar assim o pequeno grupo de companhias presentes nas carteiras da família DJSI, reunindo-se a outras dez companhias brasileiras nesse time. A decisão foi anunciada pela avaliadora suíça SAM, integrante da S&P Global. “Com o ingresso no Dow Jones, a barra sobe e teremos, cada vez mais, que nos adequar a esses critérios porque é sempre importante olhar para aqueles que fazem melhor; nossos pares agora estão na primeira linha da sustentabilidade global”, diz Bacci.
Fazer parte desse indicador era uma meta que a empresa perseguia há algum tempo porque significa um importante reconhecimento internacional no momento em que os investidores globais aumentam sua demanda pelos princípios ESG, pondera o diretor. O indice de sustentabilidade Dow Jones foi criado em 1999 com o objetivo de selecionar empresas que apresentam as melhores práticas em sustentabilidade, o que inclui a análise de critérios nas dimensões econômica, ambiental e social com foco na criação de valor no longo prazo para os acionistas. O processo anual de seleção é auditado externamente pela Deloitte.