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Salamonde assume o canal de investidores institucionais do Itaú

Carlos Augusto Salamonde1Carlos Augusto Salamonde, que desde meados de 2018 dirige a diretoria de investment services and operations do Itaú, incorporou à sua área também o canal de investidores institucionais. O canal era dirigido por Cesar Ming, que não faz mais parte da estrutura do banco.
Segundo Salamonde, o canal é a porta de entrada dos clientes institucionais no Itaú, que encaminha suas demandas tanto para os serviços quanto para os produtos de investimentos da asset. Com uma equipe de 20 pessoas, que continua sob a superintendência de Marcos Paulo Dias, o canal mantém relacionamento com cinco segmentos: assets e corretoras, fundos de pensão, seguradoras, associações e federações, e empresas coligadas do grupo.
A incorporação do canal de institucionais à diretoria de Salamonde permite, segundo ele, melhorar a sinergia com esses clientes. “O banco entende que o canal serve para organizar a vida desse tipo de cliente, que através dele tem um atendimento único ao invés de ser acessado por várias áreas de negócios do banco”, explica.
A diretoria de investment services and operations (Diso) emprega hoje cerca de 1 mil pessoas, distribuídas por sete negócios: custódia, administração, controladoria (as três fazem parte da Intrag), escrituração do banco, controle de garantias, investimentos de não residentes e agora o canal de institucionais. Em cada um desses negócios atuam as quatro áreas da Diso, incluindo a comercial, de produtos, de planejamento e a operacional.
Para Salamonde, a crise do Covid-19 afeta de modo desigual cada um desses negócios. No caso de custódia e administração, as receitas da área caíram pois a remuneração é influenciada diretamente pelo valor das ações, e esses caíram muito, mas na escrituração o efeito nas receitas pode até ser positivo uma vez que são influenciados pelo volume de operações, que aumentou. “Mas no geral, o efeito não é bom para ninguém”, diz Salamonde.