As emissões de Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros) alcançaram R$ 4,7 bilhões no primeiro semestre de 2023, crescimento de 50,4% em relação aos R$ 3,1 bilhões registrados nos seis primeiros meses do ano passado. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a captação líquida do semestre foi de R$ 1,6 bilhão, superando o patamar registrado no mesmo período do ano anterior, que ficou em R$ 1 bilhão. O patrimônio líquido alcançou R$ 13,8 bilhões em 30 de junho.
Foram contabilizadas 24 ofertas públicas no semestre, sendo 18 de Fiagro-FII, cinco de Fiagro-FIDC por e um de Fiagro-FIP. Dessas, 77,3% foram absorvidas por pessoas físicas, 11,2% por investidores institucionais, 7,6% por fundos de investimentos e 3,9% por intermediários.
Segundo o vice-presidente da Anbima, Sergio Cutolo, o desempenho dos Fiagros tem se destacado entre os instrumentos de renda fixa e híbridos. “Esse resultado está diretamente ligado ao papel do mercado de capitais no financiamento das atividades do agronegócio, que se torna cada vez mais relevante no PIB nacional”, afirma Cutolo.
Em junho, as emissões dos Fiagros somaram R$ 211,3 bilhões, com R$ 57,5 milhões de captação líquida. Foram realizadas cinco ofertas públicas no mês, sendo três de Fiagro-FII e dois de Fiagro-FIDC. No mês, das ofertas públicas, 48,6% ficaram com intermediários, 39% com pessoas físicas, 11,9% com fundos de investimento e 0,5% com investidores institucionais.
