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Gestores de patrimônio administravam R$ 457,4 bi em dez/23

Gestores de patrimônio fecharam o ano de 2023 com R$ 457,4 bilhões sob administração, um avanço de 7,5% na comparação com dezembro de 2022, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Desse total, 68,5% são em fundos de investimentos e 31,5% são em carteiras administradas (crescimento de 6,1% e 10,8%, respectivamente, em relação ao final do ano passado).
O levantamento mostra que os investimentos em títulos públicos caíram 7,3% em 12 meses, para R$ 31,26 bilhões. No mesmo período houve aumento de 20,1% em títulos privados, para R$ 71,76 bilhões; de -5,1% em fundos multimercados, para R$ 96,42 bilhões; de 18,7% em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), para R$ 22,81 bilhões; de 13,9% em renda variável, para R$ 128,52 bilhões; de 23,1% em fundos estruturados (FIPs, FIIS e outros), para R$ 46,52 bilhões; e de 10,5% em previdência, para R$ 10,68 bilhões.
Apesar das baixas, o volume financeiro subiu em três das cinco regiões brasileiras, com destaque para o Nordeste (alta de 150%), totalizando R$ 36,4 bilhões, e Norte (76%), para R$ 1,6 bilhão. No Sul, o montante chegou a R$ 52,8 bilhões, 31,7% maior que em dezembro de 2022. Sudeste permaneceu praticamente estável, com queda de 0,5%, para R$ 361,7 bilhões. No Centro-Oeste, o recuo foi de 25,2%, para R$ 5 bilhões.