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RB Capital entra na guerra das plataformas

A RB Capital, que soma R$ 2 bilhões em ativos sob gestão, acaba de ingressar no disputado mercado de plataformas de investimentos. Em operação desde a primeira quinzena de abril, a RB Investimentos ostenta, já na largada, um volume de recursos sob custódia superior a R$ 1 bilhão, cerca de mil clientes e dez parceiros de negócios, casos das firmas de agentes autônomos Vermont, de Belo Horizonte, e Par Mais, com escritórios em São Paulo e Florianópolis.

“Surgimos com números bem maiores do que os de alguns de nossos principais concorrentes no início de suas trajetórias no segmentoâ€, comenta Adalbero Cavalcanti, sócio-diretor da RB. “A meta, em cinco anos, é contar com algo entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões sob custódia.â€

No momento, as atenções da plataforma estão voltadas para investidores qualificados, ou seja, pessoas físicas que detêm aplicações financeiras em montantes a partir de R$ 1 milhão, segundo o parâmetro definido pela Instrução 539 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Numa segunda etapa, que deve ser deflagrada no fim do segundo semestre, o tíquete médio do público-alvo será progressivamente reduzido. “Já estamos estudando a estratégia de abordagem do varejo, que exigirá grandes investimentos em marketingâ€, diz Cavalcanti.

Com cinco fundos imobiliários e dois lastreados em debêntures incentivadas em sua grade de produtos, a RB Capital surgiu em maio de 2008 a partir de um spin off da divisão de crédito da Rio Bravo Investimentos, da qual manteve as iniciais. Curiosamente, ambos os empreendimentos tiveram seus controles acionários adquiridos por gigantes orientais em 2016: a RB pela japonesa Orix Corporation, com presença em 38 países e ativos de 38 trilhões de ienes, e a Rio Bravo pela chinesa Fosun, cujo faturamento oscila ao redor de US$ 13 bilhões anuais.