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Empresários brasileiros se reunirão com Mourão para discutir Amazônia

Após se reunir na manhã de hoje (09/07) com assets globais para discutir o tema das queimadas e do desmatamento na região amazônica, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se reúnirá amanhã (10/07) com um grupo de representantes do setor empresarial brasileiro. O objetivo do encontro é discutir medidas efetivas de combate ao desmatamento ilegal no país, entre outros pontos. Os empresários vão levar ao governo soluções e políticas públicas que podem induzir o desenvolvimento de uma agenda de negócios de baixo carbono.
A reunião será fechada e, como aconteceu na reunião com as assets globais, também será por vídeo conferência. Além de Hamilton Mourão, participam do encontro Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag); Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira da Árvore (Ibá); João Paulo, CEO América Latina da Natura; Water Schalka, CEO da Suzano; André Araujo, CEO da Shell; Paulo Sousa, CEO da Cargill; Marcos Antonio Molina dos Santos, presidente do Conselho de Administração da Marfrig; Candido Botelho Bracher, CEO do Itaú; e Luiz Eduardo Osorio, diretor-executivo de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da Vale.
A reunião de amanhã foi confirmada depois que veio a público o Comunicado do Setor Empresarial Brasileiro, documento divulgado na última terça-feira (07/07) em que empresários brasileiros de vários setores cobram do governo medidas para a redução do desmatamento e preservação do meio ambiente. O documento foi protocolado pelos empresários no Conselho Nacional da Amazônia Legal e Vice-Presidência da República, Supremo Tribunal Federal, Senado Federal, Câmara dos Deputados e Procuradoria Geral da República.
Após o protocolo do documento, outras sete empresas e uma instituição aderiram à ele nesta semana: BRF, CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), Equinor, Grupo Boticário, MOSS, Palladium e WayCarbon, além da Rede Brasil do Pacto Global. Com isso, o posicionamento – que é aberto e busca o maior engajamento possível – conta com a adesão de 47 grandes companhias e grupos empresariais e cinco instituições.