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Bancos divulgam sete integrantes do Conselho Consultivo Amazônia

amazoniaBradesco, Itaú Unibanco e Santander, os três maiores bancos privados instalados no País que anunciaram na semana passada a criação do Conselho Consultivo Amazônia, divulgaram hoje (31/08) os nomes dos sete integrantes que compõem esse Conselho. São eles:
Adalberto Luís Val, biólogo e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); Adalberto Veríssimo, pesquisador associado e co-fundador do Imazon; André Guimarães, diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM); Carlos Afonso Nobre, cientista da área dos estudos sobre Mudanças Climáticas e Amazônia e atual responsável pelo projeto Amazônia 4.0; Denis Minev, diretor-presidente das Lojas Bemol, co-fundador da Fundação Amazonas Sustentável; Izabella Teixeira, bióloga e doutora em Planejamento Ambiental pela COPPE/UFRJ, foi ministra do Meio Ambiente de 2010 a 2016; Teresa Vendramini, pecuarista e socióloga, é presidente da Sociedade Rural Brasileira.
"O conceito foi escolher um grupo de pessoas de alta qualificação e notório saber que são comprometidas com a ciência, com a defesa do meio ambiente e com a vida", afirma o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior. Para Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco "a colaboração dos conselheiros consultivos será fundamental para que nossa atuação na região seja efetiva e gere os impactos positivos que buscamos”.
Segundo Sérgio Rial, presidente do Santander Brasil, esses especialistas ajudar a desenvolver propostas de sustentabilidade para a região, "propondo ações e metas desafiadoras, que provem ser possível gerar riqueza para o País e beneficiar a população local sem sacrificar nossa biodiversidade e recursos naturais". O Plano Amazônia propõe dez medidas:
1) Desmatamento zero no cadeia da carne, reforçando diligências internas, apoiando a transição e articulando com empresas e associações para a criação de compromisso setorial;
2) Estimular as cadeias sustentáveis, como a do cacau, açaí e castanha, por meio de linhas de financiamento diferenciadas e ferramentas financeiras e não financeiras;
3) Estimular o desenvolvimento da infraestrutura de transporte mais sustentável, como o hidroviário, com aplicação de metas ambientais, em troca de condições diferenciadas de financiamento;
4) Viabilizar investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social da região, como acesso à energia, internet, moradia e saneamento;
5) Fomentar projetos que visem o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental por meio de instrumentos financeiros de lastro verde, como o Pagamento por Serviço Ambiental (PSA) e Crédito de Carbono;
6) Incorporar os impactos das mudanças climáticas nas políticas de crédito e investimentos de longo prazo e dar ênfase a isso em nossos relatórios;
7) Ampliar o alcance de negócios que promovam a inclusão e a orientação financeira na região;
8) Articular e apoiar a implantação do sistema informatizado de registro de regularização fundiária;
9) Articular a criação de um fundo para atores e lideranças locais que trabalhem em projetos de desenvolvimento socioeconômico na região;
10) Atrair investimentos que promovam parcerias e desenvolvimento de tecnologias que impulsionem a bioeconomia.