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Greve dos servidores do BC pode comprometer reunião do Copom

A greve dos servidores do Banco Central, que já dura dois meses, poderá afetar os preparativos para a próxima reunião do Copom, prevista para os dias 14 e 15 de junho. Assembléia da categoria realizada nesta terça-feira decidiu, com a aprovação de mais 85% dos votos válidos, pela continuidade do movimento. A assembléia também decidiu reavaliar a situação no próximo dia 7 de junho.
Além de um aumento salarial de 27%, índice calculado para repor a inflação acumulada desde o último reajuste, o Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central reivindica também a reestruturação da carreira.
“A mobilização continua como única forma de intensificar a pressão sobre a diretoria do BC e as demais instâncias do governo federal para que se reabram as negociações com a categoria”, diz a nota do sindicato.
A paralisação já atrasou a divulgação de diversos indicadores econômicos como, por exemplo, o Boletim Focus e os dados de fluxo cambial. Porém, o sindicato afirma que “serviços como o Pix serão preservados”.
A greve começou em 1º de abril e chegou a ter uma pausa para negociações, entre 20 de abril e 2 de maio, mas foi retomada diante da posição do governo de reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo público federal.