A agência de classificação de risco Fitch anunciou nesta quarta-feira (26/7) a elevação da nota de crédito do Brasil (rating soberano), passando de "BB-" para "BB". Com isso, o rating do Brasil fica a dois passos do grau de investimento, classificação que libera vários investidores institucionais globais a investir diretamente no PaÃs.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a decisão da Fitch. “A harmonia entre os poderes é a saÃda para que nós voltemos a obter grau de investimento. Um paÃs do tamanho do Brasil não tem sentido não ter grau de investimento. Nós temos um potencial de recursos naturais, de recursos humanos, reservas cambiais, tecnologias, parque industrial. Não tem cabimento esse paÃs viver o que viveu nos últimos dez anos — disse Haddad em entrevista à imprensa.
A elevação do rating pela Fitch foi recebida com otimismo pelo mercado financeiro. O dólar voltou a operar em queda, pelo terceiro dia seguido, fechando para venda a R$ 4,728, com queda de -0,46%). A cotação iniciou o dia próxima da estabilidade, mas passou a cair após o comunicado da Fitch, até encerrar próxima da mÃnima do dia.
O mercado de ações também teve ganhos. O Ãndice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.560 pontos, com alta de 0,45%. Apesar da queda de ações de petroleiras e de mineradoras, ações de bancos e de varejistas sustentaram a bolsa. O indicador está no nÃvel mais alto desde 9 de agosto de 2021.