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Demanda em queda Estratégia do Tesouro e baixa procura por NTN–Bs faz com que participação de investidores em leilões seja cada vez menor

Pablo Stipanicic Spyer, da Mirae Asset
Pablo Stipanicic Spyer, da Mirae Asset

Edição 299

 

As NTN-Bs vinham garantindo as metas de rentabilidade dos fundos de pensão sem grandes esforços, mas agora estão passando por uma fase de menor atratividade. Tanto do lado dos investidores institucionais quanto dos private, a participação em leilões desses títulos têm sido cada vez menor. Com a inflação em níveis mais baixos, passou a custar caro carregar esses títulos, enquanto na ponta da oferta o volume de emissões das NTN-Bs pelo Tesouro Nacional caiu de R$ 10,08 bilhões em novembro

Poucas oportunidades Apesar do fechamento da curva de juros nos últimos meses, incertezas sobre 2018 mantêm prêmios atrativos a serem capturados pelos investidores 

Carlos André, do BB DTVM
Carlos André, do BB DTVM

Edição 299

 

Projeções de demanda por ativos ao final de 2018 (em pdf)

O ciclo de cortes promovido pelo Banco Central (BC) na Selic, que saiu de 14,25% para a mínima histórica de 7%, com a consequente queda nos prêmios ofertados no mercado de juros futuros, reduziu as oportunidades a serem capturadas pelos investidores na renda fixa. Ainda assim, diante das inúmeras incertezas que permeiam o c

A busca por prêmios mais elevados Multimercados e renda variável estão na mira dos gestores

Rodrigo Noel, do Itaú Asset
Rodrigo Noel, do Itaú Asset

Edição 299

 

As políticas macroeconômicas que reduziram a inflação e a taxa de juros deixou gestores e investidores mais confiantes para sair do CDI e buscar outros tipos de ativos. Esse movimento, que já ocorreu ao longo de 2017, deve se manter no ano de 2018 segundo dados compilados com mais de 40 gestores. O mercado ainda não está totalmente confiante em relação à tomada de risco, mas já olha para fundos multimercados e renda variável como oportunidades de ganhar prêmio em relação à tradicional renda

Ajustes no benchmark B3 prepara mudanças na metodologia do seu índice de dividendos, enquanto gestores alteram seus portfólios do segmento

Pedro Sales, da Verde Asset
Pedro Sales, da Verde Asset

Edição 298

 

Atendendo a um pleito dos gestores de fundos de dividendos do mercado brasileiro, a B3 prepara uma série de mudanças na metodologia do seu índice de dividendos (Idiv) que serão implementadas no próximo rebalanceamento do benchmark em janeiro. As críticas dos agentes do mercado versavam desde a elevada concentração em determinados papéis até a excessiva volatilidade causada pelas alterações nas ações que compõem o referencial durante os processos de rebalanceamento, passando também pelo fato

Lucros crescem com mulheres Empresas com mulheres no comando são mais lucrativas, o que tem fomentado índices acionários com esse recorte

Sylvia Coutinho, do UBS
Sylvia Coutinho, do UBS

Edição 296

 

Sylvia Coutinho, presidente do banco suíço UBS no Brasil, tem um tom de voz calmo e tranquilo. Não costuma alterar a voz para se fazer ouvida em um setor esmagadoramente dominado por homens, como é o mercado financeiro. “Discuto de igual para igual, procuro basear bem minhas ideias, porque contra fatos não há argumentosâ€, diz Sylvia, que cultiva uma modo bem cartesiano de pensamento. Ela comanda, de seu escritório com vista privilegiada para a avenida Faria Lima, em São Paulo, uma equipe de

Oportunidades com IPOs Grandes fundações monitoram novas ações que têm estreado na bolsa brasileira nos últimos meses, mas participação ainda é tímida

Marcus Moreira, da Previ
Marcus Moreira, da Previ

Edição 296

 

IPOs e follow-ons em 2017 (em pdf)

A retomada em 2017 das ofertas iniciais de ações (IPOs na sigla em inglês), com uma série de empresas que têm vindo a mercado após o fim da recessão econômica [veja quadro ao lado], deve fazer deste ano um dos melhores para a estréia de novas empresas na bolsa brasileira desde o último boom nessa área, no já longínquo 2007. Naquele ano, os IPOs m

Impacto nas carteiras A tecnologia e o seu potencial de impactar os ativos de investimentos estão ganhando espaço na agenda dos investidores institucionais

Edição 295

 

Gestores ouvidos pela publicação americana Pension & Investment disseram que os riscos e as oportunidades oferecidas pelos avanços tecnológicos estão firmemente em seu radar, com alguns examinando o impacto que poderão ter em suas carteiras.
Para o pesquisador da Universidade de Stanford, Ashby Monk, o tema possui três ângulos principais. O primeiro é o dos investidores institucionais perguntando se “a tecnologia vai explodir o portfólio de ativos que detemos atualmente “, disse Mon

Unindo donos de recebíveis e investidores Operações não tem a intermediação de instituições financeiras tradicionais do mercado

Edição 295

 

As fintechs, startups voltadas para a prestação de serviços no mercado financeiro, começam a atrair gestoras de recursos com o discurso da desbancarização dos investimentos. A fintech Monkey Exchange, plataforma eletrônica de executivos egressos da XP, tem como proposta reunir no mesmo ambiente detentores de recebíveis e investidores. Lançada em abril, a plataforma já atraiu para seu negócio assets como Valora e JPP.
“A Monkey não trabalha com recursos próprios, ela basicamente conecta

Bolhas globais em análise Financista Richard Duncan fala sobre os possíveis riscos aos mercados com as fortes valorizações recentes dos ativos em mundo de juros baixos

Richard Duncan
Richard Duncan

Edição 295

 

Para o economista americano Richard Duncan, autor de três livros sobre a crise econômica global, o mercado acionário americano está muito caro. Segundo ele, que esteve no Brasil em agosto para falar num evento do CFA Institute sobre os impactos da crise financeira global nos mercados financeiros, o banco central americano poderá reverter a condução da política monetária atual e voltar a cortar os juros em caso de risco de um estouro dessa bolha. Ele também acredita que um estouro da bolha ch

Alocação passiva mascara a volatilidade Quantidade de investimentos passivos pode estar afetando a volatilidade dos ativos 

Edição 294

 

O aumento dos investimentos passivos pode estar afetando a medida da volatilidade implícita no mercado de curto prazo, dizem alguns gestores. Com o índice de Volatilidade da Troca de Opções da Diretoria de Chicago, mais conhecido nos Estados Unidos como o VIX, pairando no extremo inferior de sua faixa de negociação de 52 semanas, esses gestores se perguntam se isso não seria resultado da crescente popularidade das estratégias de investimento passivo.
“A mudança para o investimento passi