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Lucro do BNDES cresce cinco vezes e soma R$ 11,1 bilhões, no 1T19

O BNDES registrou lucro líquido de R$ 11,1 bilhões, no primeiro trimestre, montante cinco vezes maior que o apurado no mesmo período de 2018. Em entrevista coletiva, o presidente do BNDES, Joaquim Levy, afirmou que o resultado “obviamente mostra que o BNDES continua muito vigoroso". "Esse resultado se deve principalmente às participações societárias, com venda na Petrobras, na Fibria e na Rede”, acrescentou. “Realizamos com grande lucro em relação ao valor que compramos as ações lá atrás."
De acordo com os dados consolidados apresentados no balanço trimestral, divulgado hoje, o aumento de caixa e equivalentes de caixa totalizou R$ 32,5 bilhões, revertendo resultado negativo de R$ 1,8 bilhão, registrado no primeiro trimestre de 2018. O caixa líquido gerado pelas atividades de investimentos, principalmente em virtude da venda de participações, foi de R$ 2,1 bilhões, ante os R$ 128,2 milhões, na comparação anual. Atividades operacionais geraram caixa líquido de R$ 28,4 bilhões, revertendo o resultado negativo apurado no mesmo período no ano anterior, de R$ 2,7 bilhões, enquanto as atividades de financiamentos passaram de R$ 695,1 milhões para R$ 2 bilhões, na mesma base de comparação. "O BNDES teve essa liderança na transformação do crédito no Brasil. Estamos voltando aos níveis de 2007-8, criando um novo ciclo de mais crédito livre e menos crédito direcionado”, comentou Levy.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem o BNDES, suas subsidiárias integrais - BNDES Participações, Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame) e BNDES Limited – e seus fundos de investimento financeiro de participação exclusiva - Fundo BB Juno – Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado Investimento no Exterior; Fundo BB Gaia – Fundo de Investimento de Renda Fixa; e Fundo BB Gaia II – Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento de Renda Fixa.