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Amec e Abrasca divulgam carta contra corte no orçamento da CVM

Uma carta divulgada na última sexta-feira (28/01) pela Amec e a Abrasca, entidades que representam respectivamente os investidores do mercado de capitais e as companhias de capital aberto, pede que seja revisto o corte dos recursos destinados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Orçamento de 2022, que foi aprovado com vetos pelo presidente Jair Bolsonaro na última segunda-feira (24/01).
A carta foi encaminhada ao ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, aos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, à presidente da Comissão Mista de Orçamento, Rose de Freitas, e ao Relator da Comissão Mista de Orçamento, Hugo Leal.
A Amec e a Abrasca alertam para os prejuízos que aconteceriam se for confirmado, como noticiado, “um brusco corte de cerca de 50% no orçamento da autarquia, reduzindo em quase R$ 14 milhões suas despesas discricionárias†da CVM.
Na carta, as associações lembram que o corte aconteceria em um momento de aquecimento do mercado (4 milhões de pessoas passaram a investir no mercado de ações no ano passado), o que traria prejuízos ainda maiores: “Em um contexto de aumento das operações, com recordes de aberturas de capital por empresas brasileiras, forte apelo tecnológico por agentes de mercado e com entrada de milhões de novos investidores, advogamos como fundamental a existência de um regulador forte e bem equipado, que consiga minimamente acompanhar essas evoluções em benefício da própria sociedadeâ€, diz a carta.