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Postura mais dura da ata do BC afeta os mercados

A ata da última reunião do Copom, que elevou a taxa básica de juros para 10,75% ao ano, foi divulgada hoje e considerada dura pelo mercado. O Banco Central admite que a inflação deve estourar o teto da meta pelo segundo ano consecutivo em 2022, projetando alta do IPCA para 5,4%, e afirma que serão adotados "ajustes adicionais em ritmo menor nas próximas reuniões" para atingir os objetivos traçados.
O texto foi entendido pelo mercado como indicativo de que, embora a próxima reunião do Copom possa elevar os juros em patamares inferiores à 1,5 pontos percentuais, não deverá ser a única alta de juros prevista no horizonte do Copom. A frase foi entendida como hawkish, indicando uma disposição mais dura do BC para combater a inflação.
Em consequência, o dólar fechou em R$ 5,26 para venda, com alta de 0,15%. As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operaram em alta durante o dia. E a Bolsa, embora operando em queda durante o dia, melhorou o desempenho no final dos negócios encerrando o pregão em leve alta de 0,21%, a 112.234,46 pontos