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Debêntures representam 57,4% das emissões do primeiro semestre

grafico 5As emissões de debêntures somaram R$ 133 bilhões no primeiro semestre do ano, representando 57,4% dos R$ 233 bilhões levantados pelas empresas no mercado de capitais no período. As operações com instrumentos de renda fixa, incluindo as debêntures, cresceram 25% na comparação do primeiro semestre do ano passado com o mesmo período deste ano, passando de R$ 161,5 bilhões para R$ 202 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Ao todo, foram realizadas 225 operações com debêntures até junho, o que representa avanço de 15,4% sobre as 195 ofertas do primeiro semestre de 2021. Quanto ao volume, o crescimento foi de 35,3%. “Tivemos um número significativo de emissões e, além disso, várias delas com volumes altos, acima de R$ 1 bilhão. Isso mostra que o mercado de capitais vem consolidando uma capacidade relevante de financiamento para as empresas”, afirma José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima.
Ainda na renda fixa, os instrumentos de securitização também se destacaram: os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) tiveram a maior alta em volume, de 53,9%, totalizando R$ 16,1 bilhões, enquanto os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) subiram 13,4%, com R$ 14,8 bilhões.
Na renda variável, as ofertas de ações finalizaram o primeiro semestre em R$ 19 bilhões, o que representa queda de 75,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado não considera ainda a operação da Eletrobras, que será encerrada em julho e deve movimentar mais de R$ 33 bilhões.