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Preço do petróleo em alta reacende temor da inflação

A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) de reduzir a produção de petróleo, com a imediata valorização do produto nos mercados internacionais, junto com a expectativa em torno do envio pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da proposta do novo arcabouço fiscal ao Congresso, foram os dois principais fatores, um externo e outro interno, a influenciar os mercados financeiros nesta segunda-feira (3/4).
A decisão da Opep+, embora no Brasil tenha resultado na valorização das ações da Petrobras e demais empresas ligadas à commodity, reacendeu temores em relação à uma possível elevação dos preços dos combustíveis e retomada da inflação. O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 0,36%, aos 101.506,18 pontos, por conta do medo da volta da inflação e por expectativas em torno do desenho final do arcabouço fiscal a ser enviado ao Congresso. Já o dólar comercial fechou em alta de 0,01%, cotado a R$ 5,0700, com os juros dos Treasury Bonds subindo em consequência da decisão da Opep+, que pode exigir uma resposta mais dura do Fed para conter uma possível elevação dos preços dos combustíveis nos EUA.