As debêntures incentivadas pela lei 12.431 registraram emissões de R$ 88,2 bilhões no acumulado entre janeiro e agosto deste ano, recorde para o perÃodo desde o inÃcio da série em 2012, de acordo com informações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O número também já é 30% maior do que o montante contabilizado em todo o ano de 2023. Apenas em agosto, foram R$ 4,6 bilhões captados com o produto.
O setor de energia elétrica segue liderando, responsável por 39,2% das emissões do produto, seguido de transporte e logÃstica (23,5%), saneamento (11,9%) e petróleo e gás (8,5%). O prazo médio das debêntures incentivadas se manteve em 12,7 anos no perÃodo, bem acima do de debêntures em geral, que ficou em oito anos.
Em relação ao mercado secundário, as negociações de debêntures incentivadas somaram R$ 26 bilhões apenas em agosto e R$ 179,7 bilhões no acumulado do ano, superando em 39,2% o número registrado em 2023 e alcançando um novo recorde em relação a todos os anos desta série histórica.
Já as ofertas de debêntures em geral no mercado primário chegaram a R$ 27,1 bilhões em agosto, uma elevação de 38,9% em relação ao mesmo perÃodo no ano anterior. Foram R$ 283,9 bilhões de janeiro a agosto, também um novo recorde para o perÃodo.