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Empresas captaram R$ 152,3 bi no primeiro trimestre deste ano

Dinheiro1As empresas captaram R$ 152,3 bilhões no mercado de capitais no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 12,1% na comparação com o mesmo período no ano anterior e o maior patamar para esse período na série histórica iniciada em 2012, segundo dados Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Apenas em março, as ofertas somaram R$ 62,1 bilhões.
No trimestre, as debêntures atingiram o volume recorde de R$ 103,1 bilhões, 43,0% acima do mesmo período em 2024, com os recursos captados sendo destinados principalmente para investimentos em infraestrutura (42,0%), pagamento de dívidas (21,4%) e gestão ordinária (17,2%). Desse volume, R$ 46,0 bilhões referem-se a papéis incentivados pela lei 12.431.
Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) somaram R$ 14,6 bilhões no trimestre, com aumento de 2,3%, e as notas comerciais chegaram a R$ 6,8 bilhões, praticamente o dobro do registrado no mesmo período no ano anterior.
Já os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) captaram R$ 11,0 bilhões e os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) totalizaram R$ 5,9 bilhões, com redução de 32,9% e 50,2%, respectivamente, na comparação com o primeiro trimestre de 2024.
Entre os instrumentos híbridos, os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliários) captaram R$ 6,9 bilhões no primeiro trimestre e os Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) chegaram a R$ 1,6 bilhão em ofertas.
Na renda variável, houve apenas um follow-on nesse intervalo, correspondente a R$ 1,2 bilhão.
No mercado secundário, o volume negociado de debêntures também atingiu uma nova marca: R$ 196,6 bilhões, com um crescimento de 34,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Os papéis com incentivo fiscal responderam por R$ 77,6 bilhões desse montante.