EFPCs consolidadas pela Aditus têm retorno de 1,04% em abril

Estudo elaborado pela Consultoria Aditus com 119 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), cujo patrimônio somado atingia R$ 259 bilhões ao final de abril, mostra que a rentabilidade média do grupo foi de 1,04% no mês. No acumulado dos primeiros quatro meses do ano a rentabilidade média do grupo ficou em 2,49% e no acumulado de 12 meses até abril ficou em 11,60% (ver quadro abaixo).
Das doze classes de investimento em que o estudo foi dividido, a que apresentou a melhor performance no mês foi renda variável ativa, com alta de 4,67%, seguida de investimentos no exterior em renda variável, com 2,46%, e renda variável passiva, com 2,12%. No acumulado do ano, a melhor performance é de investimentos no exterior em renda variável, com 19,23%, seguida de títulos públicos ALM, com 4,81%, e Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), com 3,15%.
No lado oposto, o pior desempenho do mês ficou com investimentos no exterior renda fixa, com 0,02%, seguido de renda fixa tradicional, com 0,20%, e FIPs, com 0,29%. No acumulado do ano, a pior performance é de fundos de investimentos imobiliários, com -2,64%, seguida de renda fixa inflação, com -1,15%, e renda fixa tradicional, com 0,56%.
Segundo a Aditus, “o mês de abril foi marcado pela continuidade da performance positiva dos mercados e ativos de risco, influenciado, dentre outros fatores, pela publicação dos dados de atividade e resultados do primeiro trimestre das empresas americanas”. Além disso, apesar da divulgação do aumento da inflação americana, o FED manteve seu discurso de que o progresso necessário para que haja redução do estímulo monetário atual ainda deve levar algum tempo para ser alcançado”.
Esse ambiente mais propício para a tomada de risco “contribuiu para uma queda de 5,16% no dólar e uma elevação nas bolsas internacionais, com alta de 5,24% no S&P”. Também houve “uma queda nos vértices mais longos da curva de juros americana, com a taxa de 10 anos passando de 1,74% ao ano para 1,63% ao ano”.
No Brasil, favorecido pelo “crescimento global e pela alta dos preços das commodities, e também por uma relativa melhora nos indicadores da vacinação contra a Covid e pelo fim do impasse sobre o orçamento de 2021”, os ativos de risco ganharam tração no mês.