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Copom demorou a agir Para o ex-diretor do Banco Central, Sérgio Werlang, as taxas ficaram em 6,5% por muito tempo, deveriam ter começado a cair antes

Sérgio Werlang
Sérgio Werlang

Para Sérgio Werlang, assessor da presidência da Fundação Getúlio Vargas e sócio da consultoria Tiba, a queda das taxas de juros no Brasil demorou muito a acontecer. “Ficamos muito tempo com ela em 6,5% e o Brasil não conseguia crescer. Estava óbvio que 6,5% estava muito próxima da taxa neutra ou talvez até um pouquinho superior a taxa neutra. Então, tem que colocar a política monetária para funcionarâ€, disse ele em entrevista à revista Investidor Institucional. Economista, Werlang foi diretor de Política Econômica do Banco Central (BC) entre

Capital quer segurança Juros negativos nas aplicações de muitos países desenvolvidos, como Alemanha e Japão, ainda atraem investidores que buscam segurança

Tony Volpon
Tony Volpon

Apesar da aprovação da reforma da previdência, gerando a tal “potência fiscal†na casa dos R$ 930 bilhões, quase na marca do R$ 1 bilhão que o ministro da economia, Paulo Guedes, havia traçado como sendo o mínimo aceitável, persiste a anemia da economia brasileira. Para o economista-chefe do banco suíço USB, Tony Volpon, a recessão brasileira dos anos de 2014 a 2016 foi a pior que já vivemos, com uma queda do PIB per capita de quase 10%. E está difícil escapar dos seus efeitos, que persistem até hoje. “Foi a maior recessão da histó

A atratividade brasileira Num mundo de taxas de juros baixas e alta liquidez, os países emergentes que fizerem as reformas vão receber grandes fluxos de investimentos

Eduardo Yuki
Eduardo Yuki

O Brasil tem dado passos na direção certa para ajustar sua economia, fazendo as reformas e gerando um ambiente mais propício aos investimentos para os próximos anos. E, como curiosamente tem acontecido ao longo das últimas décadas, o Brasil parece estar entrando numa fase de crescimento econômico num momento em que o mundo desenvolvido, diga-se Estados Unidos e Europa, entram num ciclo de baixo crescimento e redução de suas taxas de juros.
Para o economista-chefe do Santander Asset, Eduardo Yuki, o principal impacto global do corte dos

Juros baixos mudam o mercado Para o vice-presidente da Anbima, José Eduardo Laloni, uma combinação de juros baixos com assets independentes está mudando a cara do mercado

José Eduardo Laloni
José Eduardo Laloni

O mercado de capitais, assim como praticamente todo o setor privado do País, acompanha atentamente as negociações para a aprovação da Reforma da Previdência, que devem dar o tom para a retomada de uma série de projetos privados de investimento na sequência da sua aprovação pelo Congresso. Para o vice-presidente da Anbima, José Eduardo Laloni, o mercado não trabalha com a hipótese de que a reforma não seja aprovada. “Eu só trabalho com o cenário da reforma passandoâ€, disse ele em entrevista à revista Investidor Institucional, na qual explica

AAIs crescem e reivindicam mais independência Agentes autônomos pedem à CVM permissão de fazer aconselhamento financeiro

Francisco Amarante, superintendente da Abaai
Francisco Amarante, superintendente da Abaai

O crescimento do mercado de Agentes Autônomos de Investimento (AAI), escritórios que atuam como distribuidores de produtos de investimentos ligados a plataformas eletrônicas, tem sido uma das grandes novidades do mercado. Muitas gestoras de recursos independentes, que anteriormente teriam que fazer acordos com grandes investidores para montar seus primeiros fundos, hoje conseguem se sustentar graças às plataformas cujos braços operacionais são os agentes autônomos. O crescimento, no entanto, traz também alguns questionamentos e definições. N

Menos crescimento, incerteza A tendência global é de menos crescimento, incluindo dos Estados Unidos e China, mas o fim da alta dos juros americanos pode ajudar os emergentes

Marcelo Guterman
Marcelo Guterman

Com o mundo desenvolvido tendendo a crescer menos, principalmente Estados Unidos e China, as economias locais vivem uma fase de incerteza. A Western, a exemplo do que outras casas de gestão já estão fazendo, tem reduzido sua previsão de crescimento do PIB brasileiro. Passou de 2,5% no ano passado para 1,9%, em março último, com viés de baixa
Para o responsável pela área de investimento da asset, Marcelo Guterman, isso pode fazer o Banco Central reduzir a taxa básica de juros nas próximas reuniões do Copom. Veja a entrevista dele à revis

Lições para a Nova Previdência Com regras bem definidas, atuação preventiva e supervisão rigorosa, a Previdência Complementar poderá crescer com a reforma

Fábio Coelho
Fábio Coelho

O marco regulatório da previdência complementar pode contribuir na implantação das novas regras da previdência capitalizada, a serem discutidas e estabelecidas após a aprovação da PEC da Reforma, neste ano. De acordo com Fábio Henrique de Sousa Coelho, diretor superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o aperfeiçoamento contínuo das regras e a atuação e desempenho da autarquia na saúde do setor podem ser considerados benchmarking a ser considerado na regulação da nova Previdência.
Ele ressalta, em

Rolim acha que os RPPS devem seguir legislação dos fundos de pensão

Em entrevista à revista Investidor Institucional o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, disse que as normas que regem os investimentos dos fundos de pensão e dos RPPS tem caminhado numa mesma direção e que, não imediatamente mas num segundo momento, os regimes próprios poderiam vir a ser orientados pela Resolução 4.661. A Resolução 4.661 é o normativo de investimentos dos fundos de pensão.

Rolim também disse que a secretaria estuda ampliar as possibilidades de investimento dos RPPS, incluindo alternativas de risco reduzido e ma

Aproximando os regimes Secretário da Previdência diz que a tendência é aproximar cada vez mais a legislação dos Regimes Próprios de Previdência da Resolução 4.661

Leonardo Rolim
Leonardo Rolim

O Secretário de Previdência, Leonardo Rolim, tem uma longa trajetória de atuação na área previdenciária. Atuou por longos anos como consultor do orçamento da Câmara dos Deputados, ajudando parlamentares a entender a relação nem sempre muito clara entre o déficit público e o emaranhado de siglas, regimes e valores, em geral na casa de centenas de bilhões de reais, que giram em torno da área da previdência.
Foi secretário de políticas de previdência social entre 2011 e 2014, envolvendo-se diretamente com a formulação de políticas para ess

As reformas são essenciais Rogério Tatulli, um dos principais líderes do GPFP, elogia a ideia de capitalização parcial da previdência e critica a de fundir Previc com Susep

Rogério Tatulli
Rogério Tatulli

A reforma do sistema previdenciário, mote principal do novo governo federal na esfera econômica, tem tudo para dar ainda mais gás ao sistema fechado de previdência complementar, que já vive um momento de euforia, com fundos instituídos e setoriais pipocando pelos quatro pontos do país. A leitura é de Rogério Tatulli, diretor-superintendente da Previ-Ericsson e um dos principais líderes do Grupo de Profissionais de Fundos de Pensão (GPFP), que soma 18 anos de estrada e 36 fundações associadas. O maior mérito do projeto, para o executivo, é a