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AAIs crescem e reivindicam mais independência Agentes autônomos pedem à CVM permissão de fazer aconselhamento financeiro

Francisco Amarante, superintendente da Abaai
Francisco Amarante, superintendente da Abaai

O crescimento do mercado de Agentes Autônomos de Investimento (AAI), escritórios que atuam como distribuidores de produtos de investimentos ligados a plataformas eletrônicas, tem sido uma das grandes novidades do mercado. Muitas gestoras de recursos independentes, que anteriormente teriam que fazer acordos com grandes investidores para montar seus primeiros fundos, hoje conseguem se sustentar graças às plataformas cujos braços operacionais são os agentes autônomos. O crescimento, no entanto, traz também alguns questionamentos e definições. N

Menos crescimento, incerteza A tendência global é de menos crescimento, incluindo dos Estados Unidos e China, mas o fim da alta dos juros americanos pode ajudar os emergentes

Marcelo Guterman
Marcelo Guterman

Com o mundo desenvolvido tendendo a crescer menos, principalmente Estados Unidos e China, as economias locais vivem uma fase de incerteza. A Western, a exemplo do que outras casas de gestão já estão fazendo, tem reduzido sua previsão de crescimento do PIB brasileiro. Passou de 2,5% no ano passado para 1,9%, em março último, com viés de baixa
Para o responsável pela área de investimento da asset, Marcelo Guterman, isso pode fazer o Banco Central reduzir a taxa básica de juros nas próximas reuniões do Copom. Veja a entrevista dele à revis

Lições para a Nova Previdência Com regras bem definidas, atuação preventiva e supervisão rigorosa, a Previdência Complementar poderá crescer com a reforma

Fábio Coelho
Fábio Coelho

O marco regulatório da previdência complementar pode contribuir na implantação das novas regras da previdência capitalizada, a serem discutidas e estabelecidas após a aprovação da PEC da Reforma, neste ano. De acordo com Fábio Henrique de Sousa Coelho, diretor superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o aperfeiçoamento contínuo das regras e a atuação e desempenho da autarquia na saúde do setor podem ser considerados benchmarking a ser considerado na regulação da nova Previdência.
Ele ressalta, em

Rolim acha que os RPPS devem seguir legislação dos fundos de pensão

Em entrevista à revista Investidor Institucional o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, disse que as normas que regem os investimentos dos fundos de pensão e dos RPPS tem caminhado numa mesma direção e que, não imediatamente mas num segundo momento, os regimes próprios poderiam vir a ser orientados pela Resolução 4.661. A Resolução 4.661 é o normativo de investimentos dos fundos de pensão.

Rolim também disse que a secretaria estuda ampliar as possibilidades de investimento dos RPPS, incluindo alternativas de risco reduzido e ma

Aproximando os regimes Secretário da Previdência diz que a tendência é aproximar cada vez mais a legislação dos Regimes Próprios de Previdência da Resolução 4.661

Leonardo Rolim
Leonardo Rolim

O Secretário de Previdência, Leonardo Rolim, tem uma longa trajetória de atuação na área previdenciária. Atuou por longos anos como consultor do orçamento da Câmara dos Deputados, ajudando parlamentares a entender a relação nem sempre muito clara entre o déficit público e o emaranhado de siglas, regimes e valores, em geral na casa de centenas de bilhões de reais, que giram em torno da área da previdência.
Foi secretário de políticas de previdência social entre 2011 e 2014, envolvendo-se diretamente com a formulação de políticas para ess

As reformas são essenciais Rogério Tatulli, um dos principais líderes do GPFP, elogia a ideia de capitalização parcial da previdência e critica a de fundir Previc com Susep

Rogério Tatulli
Rogério Tatulli

A reforma do sistema previdenciário, mote principal do novo governo federal na esfera econômica, tem tudo para dar ainda mais gás ao sistema fechado de previdência complementar, que já vive um momento de euforia, com fundos instituídos e setoriais pipocando pelos quatro pontos do país. A leitura é de Rogério Tatulli, diretor-superintendente da Previ-Ericsson e um dos principais líderes do Grupo de Profissionais de Fundos de Pensão (GPFP), que soma 18 anos de estrada e 36 fundações associadas. O maior mérito do projeto, para o executivo, é a

Fatiar a reforma seria melhor O custo de transição do atual modelo de previdência para um novo, de capitalização, deveria incluir inicialmente apenas os mais jovens

Thomas Tosta de Sá
Thomas Tosta de Sá

Para o economista Thomas Tosta de Sá, que apresentou ao futuro superministro da economia, Paulo Guedes, uma proposta de uma reforma previdenciária que contemplasse o sistema de capitalização apenas para os jovens que estão entrando no mercado de trabalho agora, fatiar a reforma é o melhor caminho. Ele conta que a proposta será levada com números mais precisos à Guedes partir de 25 de novembro, após ser apresentada por Hélio Zylberstajn, professor da FEA/USP e coordenador do projeto, na Fenaprevi [Federação Nacional de Previdência Privada e V

“Trump está coberto de razão” Para o consultor de comércio exterior, as críticas do presidente dos Estados Unidos ao ambiente de negócios no Brasil são 100% procedentes

Fonseca: Não tenho dúvidas de que alguém bem graúdo do Departamento de Comércio colocou esse “discurso” nas mãos do presidente Trump
Fonseca: Não tenho dúvidas de que alguém bem graúdo do Departamento de Comércio colocou esse “discurso” nas mãos do presidente Trump

Depois de endurecer o jogo comercial com China e União Europeia, os Estados Unidos estão de olho no Brasil. Na semana que antecedeu o primeiro turno das eleições brasileiras, o presidente norte-americano, Donald Trump, soltou o verbo sobre a maior economia da América Latina. “Se você perguntar a algumas empresas, eles dizem que o Brasil está entre os mais duros do mundo, talvez [seja] o mais duro. E nós não os chamamos e dizemos: ‘Ei, vocês estão tratando nossas empresas injustamente, tratando nosso país injustamente’”, disse ele em 1º de ou

Curte muito, mas entende pouco As redes sociais são um fenômeno, gerando milhares de seguidores aos presidenciáveis, mais é discutível se eles entendem as mensagens

Marcos Facó
Marcos Facó

Para o professor e diretor da área de comunicação e marketing da Fundação Getúlio Vargas, Marcos Facó, o poder das redes sociais como principal cabo eleitoral nas próximas eleições presidenciais é um mito. Segundo ele, a baixa escolaridade de boa parte da população brasileira, que a impede de entender em sua plenitude as mensagens dos candidatos nas redes sociais, é um limitador muito objetivo. “O poder de penetração da televisão é muito maior do que o das redes sociais, e ele é muito mais facilmente digerido por essa população, vamos dizer

O Algoz da Petrobras Advogado que derrotou a Petrobrás na corte de Nova York, arrancando dela US$ 2,9 bilhões para investidores, fala sobre como foi o processo

Almeida: A empresa perdeu valor de mercado em virtude da má governança corporativa e da não observância de regras mínimas de ética e de transparência
Almeida: A empresa perdeu valor de mercado em virtude da má governança corporativa e da não observância de regras mínimas de ética e de transparência

O advogado André de Almeida, do escritório Almeida Advogados, pratica o seu ofício há cerca de 20 anos nos Estados Unidos. No ano de 2014, quando soube dos termos da delação premiada que estava sendo feita pelos ex-diretores de Abastecimento e de Serviços da Petrobras, respectivamente Paulo Roberto Costa e Renato Duque, mostrando as vísceras dos processos de tomada de decisão na estatal brasileira, pagando propinas a muita gente e forjando números aos investidores, ele não teve dúvidas. Tinha em mãos informações e elementos suficientes para