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Cerca de 1/3 dos planos CV não conseguiu superar o CDI em 2017

Aproximadamente 1/3 dos planos de Contribuição Variável (CV), e 1/4 dos planos de Contribuição Definida (CV) do sistema não conseguiu superar o retorno de 9,93% do CDI em 2017, mostra um estudo produzido pela consultoria Luz Soluções Financeiras. Entre os 40 planos CV do estudo, 13 não bateram o CDI, com retorno médio de 9,29% em 2017, ante os 12,40% obtidos pelos 27 que conseguiram superar o índice de referência. Os CV considerados pela Luz no levantamento somam cerca de R$ 540 bilhões em ativos.

Já dos 32 planos CD que participaram do levantamento, 8 não conseguiram bater o benchmark, com retorno médio na casa dos 9,20% no ano passado. Os outros 24 planos CDs tiveram uma média de rentabilidade de 11,90% no período. Os 32 planos da amostra perfazem um Patrimônio Líquido de aproximadamente R$ 23,16 bilhões.

Entre os planos que foram capazes de entregar aos participantes rentabilidade acima do CDI, são práticas comuns o monitoramento constante da performance dos investimentos, e trocas ágeis de posições ou gestores para mitigar as perdas, explica a coordenadora atuarial da Luz responsável pelo levantamento, Sara Marques. Ela resalta ainda que a diversificação da carteira, se feita de maneira excessiva, pode não ser benéfica para o retorno do plano. “Se ocorre uma pulverização muito grande entre as classes de ativos, se uma delas vai bem a carteira não sente esse impacto de maneira relevante”, pondera a especialista. A coordenadora atuarial da Luz diz também que o tamanho do patrimônio não é um fator determinante para o retorno obtido por cada plano.

Entre as classes de ativos analisadas, o destaque no ano passado ficou por conta da renda variável, com valorização média entre os planos analisados de 19%. “Dos CDs que tiveram melhor rentabilidade, a alocação em ações estava ao redor dos 11%, enquanto entre os que estiveram entre os de pior rentabilidade, a exposição no segmento ficava em 4%”. A segunda melhor classe em termos de investimento em 2017 foi a de estruturados, com 16%, seguida por empréstimos (13,6%), renda fixa (10,83%), imóveis (9,99%) e exterior (7,55%).

 

 

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